A China considera que a taxação é “abusiva”; a Casa Branca taxou a Índia em 25% com base na justificativa de importação “direta ou indireta” de produtos.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou nesta quinta-feira (7.ago.2025) que a decisão dos Estados Unidos de taxar a Índia em 25% pela compra de petróleo da Rússia é “abusiva”.
O presidente americano Donald Trump (Republicano) assinou um decreto na quarta-feira (6.ago) que implementa a medida. A justificativa é que a Rússia importa “diretamente ou indiretamente” petróleo e derivados.
Na terça-feira (5 de agosto), Trump anunciou o aumento das tarifas em entrevista à CNBC, por considerar prejudicial aos esforços ocidentais relacionados ao conflito na Ucrânia.
O republicano afirmou: “Eles [os indianos] estão alimentando a máquina de guerra, e se vão fazer isso, então não vou ficar feliz”.
Em resposta, o porta-voz oficial do MEA (Ministério das Relações Exteriores da Índia), Randhir Jaiswal, declarou em comunicado oficial que as ações são “injustas, injustificadas e irracionais”. Além disso, destacou que a atitude é “extremamente lamentável”.
A taxa foi a primeira aplicada pelos EUA sob a justificativa da compra de petróleo e derivados da Rússia. A Índia não é o único país monitorado pelos norte-americanos em relação ao comércio petrolífero russo.
A Rússia é o principal fornecedor de diesel para o Brasil, ocupando a segunda posição nos Estados Unidos. A discussão sobre a cobrança de uma taxa para manter essa relação comercial próxima com os russos já está em aberto nos setores de Brasília.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), afirmou na quarta-feira (6.ago) que tratou com o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), sobre os riscos de novas sobretaxas dos Estados Unidos ao Brasil por manter negociações com a Rússia.
De acordo com a Trad, a possível sobretaxa está sendo monitorada pelo governo brasileiro e o Executivo reconhece que precisará tomar alguma atitude.
A China também se aproxima da Rússia e pode, eventualmente, se tornar alvo dos EUA. De acordo com dados da EIA (Administração de Informações de Energia dos Estados Unidos), a China importou 2,2 milhões de barris de petróleo russo por dia em 2024.
Fonte por: Poder 360
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