A China não possui dependência do agronegócio brasileiro, afirma especialista
Larissa Wachholz ressalta que a Ásia se configura como um importante produtor de culturas estratégicas, incluindo arroz e trigo.

A China, geralmente considerada um consumidor exclusivo das exportações agrícolas brasileiras, apresenta uma relação mais intrincada com as importações do agronegócio brasileiro.
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Apesar do Brasil ser o principal fornecedor de soja para a China, representando cerca de 25% de todas as importações agrícolas chinesas, o gigante asiático continua com uma produção considerável de alimentos essenciais.
Autossuficiência em culturas estratégicas
A especialista destaca que a China é capaz de assegurar o suprimento das necessidades básicas de sua população, sobretudo em situações extremas. “A China consegue mais ou menos se manter nisso em relação às necessidades básicas de sua população”, afirma Wachholz.
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A China se destaca na produção de culturas estratégicas, como arroz, trigo e milho. Essa capacidade de produção interna assegura um certo grau de autonomia em relação às importações de alimentos básicos.
Diversificação e agregação de valor.
As importações chinesas de produtos agrícolas brasileiros concentram-se em maior variedade e alimentos de maior valor agregado, incluindo carnes, conforme aponta Wachholz.
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A especialista constata que, apesar do consumo de proteína animal ser benéfico para a saúde da população, não se configura como uma necessidade estratégica para a China. Isso implica que, em momentos de crise, o país poderia dar prioridade à produção interna de grãos básicos.
O programa, apresentado por William Waack, é exibido aos domingos, às 22h, em todas as plataformas da CNN Brasil.
Fonte: CNN Brasil