A China reafirma seu apoio sólido ao Brasil na oposição à “intimidação tarifária” dos EUA
Em data em que as tarifas de 50% dos EUA contra o Brasil são implementadas, Wang Yi contatou Celso Amorim para reiterar o apoio ao Brasil.

A China apoia firmemente o Brasil na defesa de sua soberania e dignidade nacionais e se opõe à interferência externa injustificada nos assuntos internos do Brasil, declarou, nesta quarta-feira (6), o ministro de Relações Exteriores da China, Wang Yi, ao assessor especial do presidente da República, Celso Amorim.
O ministro chinês Wang Yi condenou as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, que começaram a vigorar nesta quarta-feira, em resposta ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo governo americano.
A China apoia firmemente o Brasil na proteção de seus próprios direitos e interesses de desenvolvimento e na resistência à prática intimidatória de tarifas abusivas, afirmou o chanceler chinês.
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Wang Yi acrescentou que “utilizar tarifas como instrumento para restringir outros países contraria a Carta da ONU e prejudica as regras da OMC; é impopular e inviável”.
Cooperação e fortalecimento do BRICS.
O ministro realizou a ligação a convite de Amorim. Os dois diplomatas mantêm um diálogo constante. A última conversa ocorreu em 29 de abril, após a Reunião de Ministros das Relações Exteriores do Brics.
O diplomata de maior destaque da Ásia, em contato, assegurou “a autossuficiência mútua dos países em desenvolvimento” e declarou que a China apoia o Brasil “na consolidação da solidariedade e cooperação no Sul Global através do mecanismo BRICS”. O bloco também é alvo de críticas de Donald Trump.
A China também demonstrou disposição para colaborar com o Brasil a fim de “compensar efetivamente diversas incertezas externas com a estabilidade e a complementaridade da cooperação bilateral”. No dia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou a ordem para a tarifação contra o Brasil, a China habilitou 183 empresas brasileiras para importação de café.
Amorim agradeceu o apoio constante da China ao Brasil. O diplomata brasileiro também destacou o trabalho conjunto com a China para fortalecer a solidariedade e a autossuficiência no Sul Global, assim como para promover o aprimoramento e o desenvolvimento do BRICS.
Os chanceleres também discutiram a crise na Ucrânia. Ambos concordaram em manter o apoio ao grupo “Amigos da Paz” e sua iniciativa de fomentar o diálogo no Sul Global sobre um cessar-fogo e negociações de paz, visando solucionar a crise por meio de meios políticos.
Fonte por: Brasil de Fato
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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