A China tem potencial para se tornar o principal país na fabricação de microchips globalmente até 2030, respondendo por 30% da produção total
Uma empresa especializada em análise de mercado e tecnologia estima que a China ultrapassará a capacidade de produção de semicondutores de Taiwan nos pr…

Análise da Produção de Chips: China em Ascensão
Uma análise recente divulgada pela empresa de análise de mercado e tecnologia Yole Group apoita a China como a maior fabricante de chips do mundo até 2030. A empresa estima que o país não apenas superará Taiwan nos próximos 5 anos, mas também criará uma grande vantagem em relação aos demais.
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As informações são divulgadas pelo DigitTimes. Segundo o jornal, citando o relatório da Yole Group, Taiwan foi o maior produtor de semicondutores do mundo no último ano, com uma participação de 23%. A China aparece em segundo lugar, com 21%, e a Coreia do Sul em terceiro com 19%.
Os Estados Unidos, que atualmente busca impedir o avanço tecnológico da China por meio de bloqueios comerciais, figura em quarto lugar no ranking, com 10% da produção. O Japão, que ocupa a quarta posição, detém 13%.
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A expectativa é que a China mantenha o crescimento de sua participação até atingir 30% nos próximos cinco anos. Isso colocaria o país não apenas como líder na produção de chips, mas também ligeiramente à frente de Taiwan.
Bloqueios Comerciais Incentivam Investimentos Nacionais na China
Há tempos se relata os pesados investimentos que a China tem feito internamente para buscar autossuficiência e depender menos de importações de tecnologias – cada vez mais difíceis devido à influência dos EUA.
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O país atingiu a produção de 8,85 milhões de wafers para chips por mês no ano passado, representando um crescimento de 15% em comparação com 2023. A expectativa é que esse volume chegue a 10,1 milhões ainda este ano, e 18 novas fábricas já estão em construção no território.
É pertinente ressaltar que a maior procura por chips do país asiático é na fabricação de processos estabelecidos. A principal fábrica do país, SMIC, atingiu recentemente o processo de 6nm em sua produção, enquanto a TSMC já oferece 2nm.
O principal desafio da China reside no desenvolvimento de chips mais avançados, área onde as sanções dos EUA têm causado o maior impacto ao país. Contudo, assegurar a liderança em processos estabelecidos, presentes na maioria dos eletrônicos atuais, pode fortalecer a capacidade de resistência geopolítica da China.
Via: Tom’s Hardware
Fonte por: Adrenaline