Economia

A CNC prevê que o Natal de 2023 terá mais vagas temporárias nos últimos 10 anos e salários mais elevados


A CNC prevê que o Natal de 2023 terá mais vagas temporárias nos últimos 10 anos e salários mais elevados
(Foto Reprodução da Internet)

A oferta de vagas de empregos temporários em 2023 na principal data comemorativa do varejo, o Natal, terá a maior alta em 10 anos, segundo previsão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A Associação espera que a oferta tenha alta de 5,6% nas vendas, em comparação ao ano passado, totalizando 108,5 mil novos trabalhadores temporários, a maior oferta desde o mesmo período de 2013, quando foram abertas 115,5 mil vagas.

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O otimismo vem dos números de contratações e demissões no comércio que são registrados todo mês pelo Caged. Esses números são influenciados pelos períodos do ano.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, acredita que o varejo brasileiro terá um ano promissor.

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“Além das vendas terem aumentado, o sentimento de confiança está ligado à melhoria da economia e das condições de consumo, o que traz boas oportunidades para os trabalhadores temporários durante as festas”, diz.

Oportunidades e efetivação

Os setores de hiper e supermercados estão contratando muitas pessoas, com um total de 45,47 mil vagas disponíveis.

Em segundo lugar está o setor de vestuário, com 25,17 mil vagas. Logo depois, estão utilidades domésticas e eletroeletrônicos, com 15,98 mil vagas; livrarias e papelarias, com 9,31 mil vagas; e móveis e eletrodomésticos, com 5,7 mil vagas.

O setor de vestuário é um destaque do período. Na passagem de novembro para dezembro, a previsão do faturamento do varejo é de um crescimento de, em média, 34%, enquanto o vestuário costuma subir 90%.

Segundo a CNC, as vendas de roupas, sapatos e acessórios devem aumentar 12,1% no Natal, considerando a inflação.

Segundo Fábio Bentes, economista da CNC, a confederação prevê que a taxa de emprego dos trabalhadores temporários após o Natal deste ano seja de 14,2%. Isso acontece devido às expectativas de melhora das condições de consumo.

“Este número é um pouco maior em comparação ao ano passado, quando o varejo contratou 12,3% dos trabalhadores”, analisa.

Mais da metade (54%) da oferta de vagas para o Natal deste ano deve se concentrar nos Estados de São Paulo (28,41 mil), Minas Gerais (12,13 mil), Paraná (9,14 mil) e Rio de Janeiro (7,96 mil).

Os salários das pessoas são pagamentos que recebem por seu trabalho.

O salário médio no momento da contratação irá aumentar em 1% e pode chegar a R$ 1.605. No ano passado, era R$ 1.596.

As lojas que vendem produtos de informática e comunicação têm o maior salário médio de admissão, que é de R$ 2.509. Em seguida, estão as lojas que vendem artigos de uso pessoal e doméstico, com um salário médio de R$ 1.670.

Porém, esses segmentos deverão responder por apenas 16% das vagas totais.

De acordo com o levantamento da CNC, entre as ocupações, três em cada quatro vagas criadas deverão ser preenchidas pelas dez ocupações mais demandadas nesta época do ano, como: vendedores e demonstradores em lojas e mercados (42.102), caixas (9.429) e almoxarifes e armazenistas (9.278).


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