A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo confirmou, nesta quinta-feira (22), que aumentou para 14 o número de óbitos por dengue na cidade somente no ano em curso. O município possui quase 47 mil casos da doença, conforme o último boletim epidemiológico, divulgado nesta quarta-feira (21).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O volume de casos já excede o de cada um dos últimos nove anos, com exceção de 2024, ano do surto da doença, em apenas cinco meses. As mortes confirmadas também são superiores aos anos anteriores e só ficam atrás de 2015 e 2024, que registraram 25 e 526 óbitos, respectivamente.
Em São Paulo, 45 bairros encontram-se em estado de epidemia, apresentam mais de 300 casos por 100 mil habitantes, de acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS) e adotada pelo Ministério da Saúde. A Zona Sul é uma das mais afetadas, com apenas três dos quinze bairros fora dessa situação.
LEIA TAMBÉM!
A pasta ressaltou que a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Cova) realiza monitoramento contínuo da situação epidemiológica da dengue na capital e executa diutamente ações de prevenção e controle da doença.
Em 2025, foram executadas mais de 5,6 milhões de ações, que compreendiam visitas domiciliares, bloqueios de criadouros, nebulizações, aplicação de larvicidas em pontos estratégicos e com drones em áreas de difícil acesso, além de campanhas educativas para conscientização da população.
A prefeita ressaltou que mais de 93 mil imóveis foram inspecionados em operações de combate ao crescimento de favelas e mais de 6.200 localidades receberam pulverização com defensivos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Quase 700 mortes no estado de São Paulo.
No estado de São Paulo, foram confirmados 699 óbitos por dengue e 500 mortes em investigação, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
São Paulo registra cerca de 770 mil casos prováveis da doença e 1.148 casos de dengue grave, complicação que pode resultar em óbito.
Araraquara e São José do Rio Preto apresentam a maior incidência de casos com mais de 6,2 mil casos para cada 100 mil habitantes.
Fonte: CNN Brasil