A correção completa da tabela do Imposto de Renda é impraticável e demandaria um investimento de R$ 100 bilhões, aponta a Fazenda Nacional

O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, declarou que a proposta do governo, com suas medidas de compensação, representaria um custo de R$ 25 bilhões.

20/05/2025 10h53

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O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, declarou nesta terça-feira (20) que uma revisão completa da tabela do Imposto de Renda (IR) é inviável e geraria custos superiores a R$ 100 bilhões para o governo.

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Corrigar a tabela inteira demandaria um investimento superior a R$ 100 bilhões, e não dispomos das condições financeiras para realizar essa ação neste momento. Ao adotarmos essa abordagem, a estimativa de custo é reduzida para R$ 25 bilhões, valor que podemos atender através do imposto mínimo.

O secretário não detalhou quais rendas seriam isentas de IR com uma “correção integral” da tabela.

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As afirmações foram apresentadas na Câmara dos Deputados, na Comissão Especial que analisa a proposta do governo para isenar de IR quem recebe até R$ 5 mil por mês.

A proposta de isenção do IR é prioritária para o governo e uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O deputado federal e ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) é o relator da proposta.

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O texto enviado pelo governo isenta de IR quem recebe até R$ 5 mil e reduz o imposto para rendas entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

Para mitigar a queda nas receitas decorrente do aumento da isenção, o governo propôs a instituição de um imposto mínimo de até 10% para aqueles que auferem mais de R$ 50 mil por mês, correspondendo a R$ 600 mil anualmente.

A questão da remuneração financeira proposta pela medida é o principal ponto de discordância no Congresso em relação ao projeto enviado pelo governo.

O Partido Progressista (PP) propõe o incremento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em 5% para instituições financeiras com lucro líquido superior a R$ 1 bilhão.

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Fonte: CNN Brasil

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