As divergências da Vale Tudo não se limitariam às discussões entre Cauã Reymond e Bella Campos. O desentendimento nos bastidores teve origem na direção da novela, devido à falta de controle da equipe liderada por Paulo Silvestrini.
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Segundo Gabriel Perline, do Splash Uol, atores experientes e até mesmo cinegrafistas passaram a coordenar algumas cenas da novela. A situação causou incômodo aos envolvidos na produção do folhetim. Silvestrini conta com uma equipe de seis colaboradores de sua confiança e tem Cristiano Marques como seu principal assessor.
O jornalista informou que diversos membros da equipe da novela relataram que a direção das cenas atendia às preferências e escolhas de atores experientes do elenco, que teriam responsabilidade para estabelecer tom, ritmo e até mesmo o posicionamento das câmeras.
Cauã Reymond seria um dos atores que se envolve em cenas e avalia a qualidade cênica de outros colegas. Julio Andrade, o Rubinho, também teria se dedicado a observar como os momentos da morte de seu personagem foram captados. A situação só foi resolvida com a chegada de Paulo Silvestrini ao set.
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Outra cena que apresentou dificuldades foi a envolvendo Leila (Carolina Dieckmann) e Renato (João Vicente de Castro), filmada em um restaurante.
A atmosfera era excessivamente relaxada e a direção, praticamente inexistente. O diretor não possuía autonomia, não era ouvido pelos atores e demonstrava receio de conduzir as duas cenas. Diretores consultam constantemente os atores sobre o conforto com as indicações e questionam a satisfação com o material gravado.
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A reportagem da Globo informou ao colunista que a situação “não procede” e que Paulo Silvestrini é “reconhecido e respeitado por atores e integrantes da produção”.
Fonte: Metrópoles