A decisão de compensar o Imposto sobre Operações Financeiras será tomada até a segunda metade de julho, afirma Ceron
Secretário do Tesouro declara que haverá um “impacto significativo” de perdas de receitas para o governo em 2025 e 2026.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou nesta quinta-feira (26.jun.2025) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá adotar uma decisão para compensar a queda na arrecadação decorrente do decreto presidencial que elevava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) até meados de julho. Em entrevista a jornalistas, ele indicou que se espera uma “solução” em até duas semanas e meia.
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Ceron também apontou que existe um impacto significativo em relação às receitas para os anos de 2025 e 2026. Nesse ano, declarou que a insatisfação arrecadada é de R$ 12 bilhões.
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Estamos na iminência do relatório bimestral de julho [em referência ao relatório de avaliação de receitas e despesas], além da proposta orçamentária de 2026. Contudo, olhando 2025, estamos iniciando o processo de elaboração das estimativas para o bimestral. Dessa forma, deve ser levado em consideração.
O secretário discutiu o assunto ao analisar os números das contas públicas de maio. Registrou-se um déficit de R$ 40,6 bilhões no mês anterior.
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A projeção se distingue da sinalização apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que mencionou um impacto de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões.
Ceron declarou que Haddad indicou algumas alternativas para amenizar a queda na arrecadação decorrente do IOF e que a alteração da meta fiscal não seria considerada uma das opções discutidas pelo ministro da Fazenda.
Afirmou que alterar o objetivo representaria um “retrocesso” e a “pior escolha para o país”.
“Não é uma decisão que compete ao secretário do Tesouro Nacional”, disse Ceron.
Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro Fernando Haddad apresentou 3 alternativas:
Fonte por: Poder 360