A decisão de Trump que estabelece tarifas elevadas menciona “assédio” em relação a Bolsonaro
O presidente dos Estados Unidos acusa o ex-presidente brasileiro de tentar um golpe.

A plataforma de Donald Trump (Partido Republicano) que estabelece tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, assinada nesta 4ª feira (30.jul.2025), declara que a “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivados pelo governo do Brasil contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores constituem graves violações dos direitos humanos que fragilizaram o Estado de Direito”.
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O presidente americano já defendia Bolsonaro. Ao anunciar, em 9 de julho, que adotaria a sobretaxa, ele afirmou que a medida era motivada por uma suposta “caça às bruxas” contra seu aliado brasileiro, que é réu no STF (Supremo Tribunal Federal) sob acusação de tentativa de golpe de Estado. Trump ainda solicitou o encerramento do processo “imediatamente”.
O presidente Trump justificou sua decisão com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, estabelecida em 1977. A legislação possibilita que o governo dos Estados Unidos adote medidas econômicas em circunstâncias consideradas de emergência.
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O documento também menciona o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acusando-o de impor censura e utilizar o Judiciário para pressionar plataformas digitais estrangeiras. A Casa Branca informou que Moraes também foi sancionado com a Lei Magnitsky nesta quarta-feira (30.jul).
O presidente Trump defende empresas americanas contra extorsão, protege cidadãos americanos de perseguição política e salva a economia americana da sujeição a decretos arbitrários de um juiz estrangeiro tirânico, segundo a ordem da Casa Branca.
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Fonte por: Poder 360