O Supremo Tribunal Federal (STF) conduzirá nesta quinta-feira (24) os depoimentos dos réus dos núcleos 2 e 4 da trama golpista. As sessões ocorrerão de forma simultânea nas Turmas do STF em modalidade virtual.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No início da audiência dos réus do núcleo 2, o advogado Jeffrey Chiquini, que representa o réu Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais da Presidência, solicitou que a sessão fosse convertida em presencial. Chiquini argumentou que a mudança garantiria aos réus do núcleo 2 “isonomia” com o tratamento conferido aos réus do núcleo 1, que foram interrogados de forma presencial.
Chiquini foi seguido pelo advogado Eduardo Kuntz, que representa o coronel Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
LEIA TAMBÉM!
● Tarcísio realizará um procedimento médico e não comparecerá à manifestação de Bolsonaro no domingo
● Lula organiza evento no Palácio da Alvorada para demonstrar apoio a Alexandre de Moraes diante das restrições impostas pelos EUA
● Compreenda o procedimento para a possível extradição de Zambelli; decisão final é política
A Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se contrário ao pedido de Chiquini. “Não se verifica a ausência de ciência por parte dos advogados ou dos interrogados sobre o conteúdo da instrução”, afirmou a representante da PGR na sessão, Gabriela Starling.
O juiz auxiliar Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, que atua no gabinete do ministro Alexandre de Moraes, negou a questão de ordem. O juiz argumentou que a isonomia alegada por Chiquini se aplica às oitivas de testemunhas e que, em relação aos interrogatórios de réus, prevalece a determinação do relator do caso.
De acordo com a denúncia da PGR, o núcleo 2 da trama golpista teria se dedicado a disseminar notícias falsas e a atacar instituições e autoridades.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Filipe Martins e Marcelo Câmara são ex-assessores de Jair Bolsonaro. (PL)
Além deles, são réus do núcleo 2 Fernando de Sousa (delegado da Polícia Federal), Marília Oliveira Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal), Mário Fernandes (general da reserva do Exército) e Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).
Com informações do Estadão Conteúdo
Fonte por: Jovem Pan