“A defesa de Moro afirma que a demissão não vai ocorcem”, rebate tendo em vista a ameaça de remover de seu mandato
"A improcedência acontecerá", afirma defesa de Moro contra possível perda do mandato

A defesa do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) afirmou na noite da última quinta-feira (14) que acredita na improcedência da ação que pede a perda de mandato dele.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A manifestação aconteceu porque o Ministério Público Eleitoral do Paraná concordou com a cassação de Moro. O senador é acusado de utilizar recursos de um partido grande como se estivesse concorrendo à presidência, mas na verdade estava disputando uma eleição menor, para o Senado.
O advogado Gustavo Guedes respeita, mas tem uma opinião diferente do parecer do Ministério Público Eleitoral do Paraná. Ele acredita que as despesas podem ser justificadas.
LEIA TAMBÉM:
● Chega a Fortaleza, neste sábado, novo voo com brasileiros repatriados dos EUA
● A justiça admite denúncia e determina o cárcere de Celsinho da Vila Vintém
● O período de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi estendido até o dia 13 de junho
Guedes argumenta que houve uma falha no processo, pois considerou gastos fora do Paraná e despesas que não têm relação com a campanha eleitoral, como por exemplo de segurança para não ser alvo de ataques do PCC, como despesas pré-eleitorais.
O advogado de Moro fez uma nota dizendo que os dados usados no parecer são exagerados. Ele disse que dos 20 milhões alegados pelo PT e dos 6 milhões do Podemos, já conseguiram reduzir o número para 2 milhões. Eles continuarão a reduzir esse número para convencer os juízes do TRE e mostrar que a acusação é infundada.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O advogado do PT, Luiz Eduardo Peccinin, defendeu a posição do MP.
“Desde o início do processo, os autores foram adjetivados de todo o tipo de leviandades. Nos acusavam de perseguição. Hoje, a Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná, em um parecer atento aos valores fundamentais de nossa democracia, reconheceu a necessidade de procedência de nossa ação e que o Senador violou a lei, trapaceou para vencer as eleições. Temos certeza que a justiça eleitoral do Paraná não se furtará a sua história de intransigência com o abuso de poder, cassando e declarando a inelegibilidade de Sérgio Moro e seu suplente”, disse.