A defesa do ex-presidente Bolsonaro alega ter sido pega de surpresa com a prisão domiciliar e declara que irá apresentar recurso

O ministro Alexandre de Moraes justificou o decreto em razão da violação das medidas cautelares impostas a Bolsonaro, mediante o emprego das redes socia…

04/08/2025 22h23

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DF - BOLSONARO/STF/RESTRIÇÕES/ONTEM - POLÍTICA - O ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, deixa a garagem do PL, em Brasília, na tarde da terça-feira, 21 de julho de 2025. A defesa de Jair Bolsonaro (PL) prestou esclarecimentos nesta terça-feira, 22, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e alegou não ter conhecimento de que o ex-presidente estava proibido de conceder entrevistas. Os advogados sustentaram que Bolsonaro não descumpriu as medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, prometeram que ele permanecerá calado e pediram explicações sobre o que é e o que não é permitido ao ex-presidente. 22/07/2025 - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou ter sido surpreendida com a decretação da prisão domiciliar, considerando que o ex-mandatário não descumpriu nenhuma medida. “Jair Bolsonaro não descumpriu nenhuma medida. Cabe lembrar que na última decisão constou expressamente que “em momento algum Jair Messias Bolsonaro foi proibido de conceder entrevistas ou proferir discursos em eventos públicos”, acrescenta, informando que apresentará o recurso cabível contra a prisão domiciliar.

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A nota afirma que a frase “Boa tarde, Copacabana. Boa tarde meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos” não constitui descumprimento de medida cautelar, nem ato criminoso. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), justificando a violação das medidas cautelares impostas pelo uso das redes sociais de seus filhos para divulgar conteúdos.

A decisão ressalta que as ações do ex-presidente demonstram a necessidade e a adequação de medidas mais severas para impedir a repetição do crime. Moraes complementou que as medidas cautelares em andamento foram desrespeitadas, “mesmo com a imposição anterior de restrições menos rigorosas”, como a proibição ao uso de redes sociais e ao contato com outros investigados.

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Fonte por: Jovem Pan

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