A ministra da Secretaria Geral da Presidência da República, Gleisi Hoffmann (PT), manifestou-se, na terça-feira (5.ago.2025), contrariedade em relação às medidas comerciais aplicadas pelos Estados Unidos ao Brasil.
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A ministra declarou, em reunião plenária do Conselho de Cdes, que as ações dos Estados Unidos “não possuem justificativa técnica ou comercial” e constituem uma ameaça à soberania nacional.
A parlamentar Gleisi afirmou que os ataques são parte de uma tentativa de interferência nos processos judiciais conduzidos pelo STF, particularmente aqueles relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro.
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“Essas sanções fazem parte de uma chantagem política, com o objetivo explícito de pressionar o Judiciário brasileiro e constranger o STF, em especial o ministro Alexandre de Moraes, que tem atuado com firmeza na defesa das instituições democráticas”, declarou Hoffmann.
A ministra também declarou que o governo brasileiro, com o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) à frente, tem buscado soluções negociadas com o governo dos Estados Unidos desde março.
Não podemos tolerar a renúncia da nossa autonomia a interesses externos. Autonomia não se negocia. Democracia não permite desistência, declarou Gleisi.
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Ela também alertou sobre os efeitos econômicos das medidas, que afetam diretamente o setor exportador, os trabalhadores e as famílias brasileiras. Para Gleisi, trata-se de um ataque não só à economia, mas à democracia.
As mesmas forças que causaram retrocessos no Brasil retornam para ameaçar nossa democracia. Os ataques não são apenas econômicos – são políticos e ideológicos, declarou.
A ministra assegurou que o governo federal está implementando ações para reduzir os impactos das restrições e salvaguardar o setor produtivo nacional. Adicionalmente, o Conselho continuará sendo um ambiente essencial para a criação de soluções e a proteção do interesse público.
Compareça à reunião.
Fonte por: Poder 360