A EcoRodovias assegurou a manutenção da concessão da BR-101 no trecho entre o Espírito Santo e a Bahia em decorrência do segundo leilão de repactuação contratual, ocorrido na quinta-feira (26.jun.2025), promovido pelo governo federal. A empresa apresentou uma tarifa de pedágio de R$ 0,5525/km, sem competição.
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Com o novo acordo, o período da concessão foi prorrogado até 2049. O projeto contempla 172 quilômetros de duplicações, 41 quilômetros de faixas adicionais, 51 quilômetros de vias alternativas urbanas e dois pontos de parada e descanso para motoristas de caminhão.
A concessionária deverá realizar desembolsos de R$ 514 milhões no primeiro ano do novo contrato, com incrementos para R$ 631 milhões no segundo ano e R$ 673 milhões no terceiro. Posteriormente, os investimentos oscilam entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões anualmente até o sétimo ano.
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A concessão fora originalmente leiloada em 2012, com início do contrato em 2013, e previa a duplicação de todo o trecho em 10 anos. Contudo, a obra não progrediu conforme o planejado. Em 2022, a empresa apresentou pedido de devolução à ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), justificando dificuldades financeiras decorrentes da crise econômica. Para evitar a licitação, o contrato passou por reprogramação com mediação do TCU (Tribunal de Contas da União).
Em caso de vitória de outra empresa no leilão, seria necessário pagar à EcoRodovias 320 milhões de reais, de acordo com as regras do edital.
Este foi o segundo leilão de readequação de concessão rodoviária realizado em 2025. O primeiro foi realizado em maio, com a BR-163/MS, vencido pela Motiva (ex-CCR), também sem concorrência.
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Para repactuação estão sendo analisados contratos como os da Concebra (BR-060/153/262), da Regis Bittencourt (BR-116/SP-PR), da Fernão Dias (BR-381/SP-MG) e da ViaBahia (BRs 116 e 324), entre outros.
Fonte por: Poder 360