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A família de desaparecidos em um helicóptero dizem que ele deveria ter esperado por ajuda


A família de desaparecidos em um helicóptero dizem que ele deveria ter esperado por ajuda
(Foto Reprodução da Internet)

A irmã de uma das pessoas desaparecidas com o helicóptero que saiu do Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela, no litoral, no domingo (31), acredita que o piloto cometeu um erro ao longo do trajeto. Segundo ela, o piloto Cassiano Tete Teodoro deveria ter esperado por ajuda. Além dela, estavam a bordo a empresária Luciana Rodzewics, sua sobrinha Letícia Ayumi e o empresário Raphael Torres, de 41 anos.

“Ele tentou, mas nessas horas devemos garantir segurança e não apenas tentar. Alguns obstáculos podem ser superados com uma tentativa: pisar no chão, estar ciente do que fazer. No entanto, o indivíduo estava usando uma máquina neste momento. Portanto, ele cometeu um erro. Eu acredito que a pressa possa ter sido o motivo, mas ele tomou a decisão errada. Deveria ter permanecido no local, esperando por ajuda. Pelas fotos que minha sobrinha enviou, eu pude notar que ele estava em um local seguro.” – falou Silvia Santos, gerente de vendas.

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O helicóptero chegou a fazer um pouso de emergência antes de seguir o trajeto e perder o contato com o heliponto de destino. Letícia enviou ao namorado mensagens e fotos que mostram que o grupo desceu em uma área de mata, devido ao mau tempo.

O piloto também telefonou para o heliponto para onde estava indo, dizendo que estava tendo dificuldades para atravessar a serra. O último contato foi por volta das 15 horas.

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Um piloto sendo investigado

Cassiano Tete Teodoro é o responsável pelo helicóptero. Ele está sendo investigado por fazer voos sem autorização e teve sua licença para voar suspensa por dois anos devido a várias razões, como evitar ser fiscalizado, enganar os planos de voos e realizar transportes aéreos ilegais.

Em outubro de 2023, depois do prazo máximo permitido para a punição administrativa de cassação, Cassiano conseguiu uma nova permissão para ser piloto de helicóptero e voltou a trabalhar na aviação civil.

De acordo com a ANAC, essa licença não permite fazer voos comerciais de passageiros. A aeronave estava em boas condições, porém não tinha permissão para o serviço de táxi-aéreo. A família acredita que esse pode ter sido o motivo para tentar continuar o voo.

“Esse homem deveria ter permanecido lá, certo? Ele tinha sinal de celular e poderia facilmente enviar a localização para a polícia, dizendo ‘estamos aqui’! Foi um erro”, afirmou Silvia.

Quer ver fotos e descobrir quem estava no helicóptero que sumiu?

Um helicóptero que ia para Ilhabela sumiu em 31 de dezembro. Havia três passageiros e um piloto dentro dele. Antes de sumir, uma das passageiras mandou fotos que mostraram muita neblina na área.

Luciana Santos e a filha, Letícia Ayumi, estavam no helicóptero com destino a Ilhabela. Além delas e do piloto, um amigo, chamado Raphael Torres, também estava presente.

O empresário Raphael Torres convidou Luciana Santos e Letícia Ayumi para um passeio de helicóptero. Outra imagem enviada por Letícia aos familiares que mostra neblina antes de helicóptero desaparecer

Letícia também informou aos familiares que o helicóptero fez um pouso de emergência antes de retomar voo e sumir.

Um mapa mostra a região de Ilhabela, onde o helicóptero desaparecido deveria chegar. Cassiano Tete Teodoro, piloto do helicóptero que desapareceu no litoral de SP.

O voo está previsto para decolar às 10 horas da manhã.

Luciana é uma mulher de 46 anos e sua filha se chama Letícia Sawunoto, com 20 anos. Um amigo chamado Rafael os convidou para um passeio de avião até Ilhabela. Rafael é irmão de Herika Torres, que explicou que o plano era passar apenas o ano novo no litoral e depois voltar para a cidade. Eles não pretendiam ficar por lá muito tempo.

Ela disse também que o irmão já conhecia o piloto. No entanto, não consigo confirmar como o voo foi contratado. As duas famílias estão acompanhando as buscas pelas vítimas, que já duram três dias, e têm esperança de que os passageiros sejam encontrados com vida.

“Eu sinto que elas estão na floresta, lutando para sobreviver. No entanto, a Letícia e a Luciana são muito corajosas, são guerreiras e conseguirão superar isso. Elas apenas estão aguardando por assistência, alguém para resgatá-las, assim poderemos celebrar o Ano Novo juntos”, disse Silva.


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