A Fiocruz apontou para mais de 31 mil casos suspeitos de síndrome de Guillain-Barré até abril

O vírus sincicial respiratório, o rinovírus e o SARS-CoV-2 (Covid-19) são os principais causadores das evoluções agudas.

20/05/2025 14h37

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(Imagem de reprodução da internet).

Segundo um levantamento do Fiocruz, até abril, haviam sido registrados mais de 31 mil casos suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país.

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Segundo as informações, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o rinovírus e o SARS-CoV-2 (Covid-19) são os principais causadores de surtos agudos em adultos e tendem a agravar-se com a estação do inverno.

A síndrome respiratória aguda grave ocorre quando há uma piora notável dos sintomas respiratórios decorrentes de agentes infecciosos. Por exemplo, em uma virose, tosse leve, coriza e cansaço são comuns, enquanto em um caso de SRAG já estão presentes a falta de ar persistente e a saturação de oxigênio em declínio. Uma saturação abaixo de 95% é considerada muito baixa, explicou Mária Garnica, infectologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), da Rede Américas.

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Ainda existem situações em que o paciente não recebe o tratamento adequado, podendo resultar em SRAG, decorrentes de influenza A e B, Covid-19, VSR, rinovírus, adenovírus e parainfluenza. Os sintomas mais frequentes incluem tosse persistente, dificuldade respiratória, febre, chiado no peito e fadiga excessiva, e, em casos mais graves, insuficiência respiratória, necessitando intubação.

Entre as crianças abaixo dos 2 anos, o maior risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave está nas infecções pelos vírus da influenza e pelo vírus sincicial respiratório. Atualmente, o VSR representa até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias em crianças nessa faixa etária, detalha Christine Tamar, coordenadora da pediatria do CHN. Também observamos uma influência considerável do rinovírus entre pacientes entre 5 e 14 anos.

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A fundação indicou estratégias para combater o aumento de casos da síndrome, incluindo a imunização por meio das vacinas contra a gripe, a Covid-19 e o VSR, além de proteger os bebês contra o VSR por meio de anticorpos monoclonais – como o lançado no início de 2025 e disponível nas empresas privadas de vacinação.

O paciente deve ser encaminhado para avaliação médica em caso de identificação de sintomas respiratórios.

Christine concluiu que, quanto mais cedo o vírus que causa a doença respiratória for tratado, menores serão as chances do paciente desenvolver a síndrome respiratória em sua forma mais grave.

Fonte: CNN Brasil

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