A gestão eficiente da inovação é tão relevante quanto o lançamento de novos produtos, afirma especialista
Organização estruturada, processos contínuos e utilização eficiente de recursos elevam o impacto e o retorno de projetos inovadores.

A inovação passou a ser uma necessidade, e não mais um fator distintivo, em diversos setores econômicos.
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Introduzir produtos ou serviços sem planejamento pode prejudicar os resultados.
De acordo com Elisângela Lazarou Tarraço, gerente de Inovação da G.A.C. Brasil, o ponto crucial é encarar a inovação como um componente da estratégia da empresa.
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Ela declara que esse processo demanda organização, metas bem definidas e integração com a visão e os objetivos da empresa.
Assim, é viável reconhecer chances concretas, diminuir perigos e empregar os recursos existentes de maneira mais eficaz.
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Ademais, o planejamento deve ser contínuo e sistemático, com foco na sustentabilidade dos resultados e na adaptação ao mercado.
Inovar exige mais do que criar produtos.
Assim, uma abordagem estratégica da inovação possibilita o desenvolvimento de soluções além de novos produtos.
Permite, inclusive, a oferta de serviços, processos e modelos de negócio relacionados aos desafios da empresa e às necessidades dos clientes.
Segundo Elisângela Tarraço, a chave reside em converter a criatividade em soluções práticas e significativas.
Para tanto, segundo ela, é preciso dispor de liderança engajada, cultura colaborativa e gestão eficaz de riscos.
A utilização eficiente do conhecimento existente na organização é um fator relevante.
Nesse contexto, as diretrizes da norma ISO 56002 podem auxiliar.
A norma aconselha as empresas a desenvolverem modelos para inovar de forma mais contínua, além da simples obtenção de selos ou certificações.
A ênfase reside em promover o processo de inovação com metas definidas e resultados quantificáveis.
Planejamento simplifica o acesso a benefícios governamentais.
Com uma estrutura de inovação bem definida, as empresas também obtêm acesso facilitado a políticas públicas de incentivo.
Inclui-se, nesse contexto, a Lei do Bem, que oferece incentivos fiscais para iniciativas de pesquisa e desenvolvimento.
Assim, projetos bem documentados e que seguem um processo alinhado à estratégia da empresa têm maiores chances de aprovação.
De acordo com Elisângela Tarraço, essa estrutura pode constituir uma vantagem competitiva e produzir economias significativas.
A empresa, além do retorno financeiro, fortalece sua governança e expande sua capacidade de inovação.
O Brasil necessita de investimentos mais direcionados.
O Brasil ainda não alcança a meta de investimento em inovação correspondente a 1,5% do Produto Interno Bruto.
Mais do que incrementar o volume de recursos, é necessário otimizar a aplicação dos existentes.
Ela argumenta que a questão central reside na natureza dos investimentos.
A gestão estratégica da inovação e o emprego de instrumentos como a Lei do Bem auxiliam na conversão de ideias promissoras em resultados tangíveis.
Fonte: Carta Capital