A GOL Linhas Aéreas declarou, na sexta-feira passada (16.mai.2025), que obteve financiamento de US$ 1,9 bilhão com credores e investidores. O valor possibilitará à companhia progredir no processo para sair do Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, que teve início em janeiro de 2024. Consulte a íntegra do fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
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A empresa declarou, em nota ao mercado, que a operação atingiu um volume superior ao esperado. Tal resultado permitiu à empresa obter condições mais favoráveis para o empréstimo, diminuindo a taxa de juros de 14,625% para 14,375% ao ano.
O financiamento possui prazo de 5 anos. De todo o valor captado, US$ 1,25 bilhão serão investidos por três investidores anêmona: os fundos Castlelake, L.P. e Elliott Investment Management.
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A empresa informou que os recursos visam fortalecer o fluxo de caixa da Gol após o encerramento da recuperação judicial. A ação contempla capital de trabalho e apoio às atividades subsequentes, além de atender a parte dos financiamentos obtidos na fase de reestruturação.
A empresa necessitava arrecadar pelo menos 495,5 milhões de dólares para concretizar o plano. No término da operação, os compromissos de financiamento totalizaram 796,9 milhões de dólares. A Gol comunicou que negociou com o grupo Ad Hoc de credores a diminuição de sua participação de 125 milhões de dólares para 75 milhões de dólares, o que possibilitou a entrada de mais investidores. A taxa de trabalho do grupo também foi reduzida, de 10 milhões de dólares para 4 milhões de dólares.
A Gol é controlada pela holding Abra, que avalia uma possível fusão com a Azul, outra empresa aérea brasileira. A operadora aérea obteve lucro líquido de R$ 1,37 bilhão no primeiro trimestre de 2025 e já comunicou a intenção de propor um aumento de capital de até R$ 19,25 bilhões aos seus acionistas.
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Reconvocação em Caso de Falência
O Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA aborda a reestruturação financeira de empresas, sendo um mecanismo similar à recuperação judicial no Brasil. O processo possibilita que as empresas recuperem sua situação financeira, com a renegociação de dívidas, mantendo suas operações regulares sob a supervisão e aprovação judicial dos Estados Unidos. Diversas companhias aéreas internacionais, como Latam, United Airlines, Delta, Aeromexico e Avianca Colômbia, têm utilizado com sucesso esse mecanismo.
Fonte: Poder 360