O Ministério da Saúde, Bem-Estar e Esportes da Holanda recomendou nesta 3ª feira (17.jun.2025) que pais restrinjam o tempo dos filhos em redes sociais como TikTok e Instagram. Em comunicado, o governo holandês disse que a “recomendação mais importante” é a idade mínima de 15 anos para que os jovens acessem as plataformas.
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A diretriz do ministério estabelece a diferenciação entre aplicativos de mensagens, como WhatsApp, Telegram e Signal, e redes sociais, como YouTube, Instagram e TikTok. Para a primeira categoria, o governo definiu que a idade mínima seria de 13 anos.
As autoridades holandesas sugerem que a criança primeiro aprenda a comunicação por mensagens instantâneas e, em seguida, utilize as redes sociais. A avaliação também recomenda restrições específicas para cada faixa etária, como a proibição do uso de telas para crianças menores de 2 anos.
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As redes sociais podem ser agradáveis e conectar pessoas, mas seu efeito viciante também possui um grande problema. O Secretário de Estado para a Juventude, Prevenção e Esporte, Vincent Karremans, afirmou em comunicado: “Queremos que as crianças cresçam saudáveis e seguras e apoiamos os pais nisso”.
Assim como outros países, a Holanda identifica os perigos que telas e mídias sociais podem causar no desenvolvimento de crianças e adolescentes. O país europeu, assim como o Brasil, restringiu o uso de celulares, tablets e smartwatches nas escolas.
O governo brasileiro e o holandês, contudo, ainda não avançaram em suas legislações em relação às redes sociais. A Austrália foi o 1º país a aprovar a proibição das plataformas para menores de 16 anos.
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A proibição ampla do uso de redes demandaria cooperação com as plataformas digitais. Na Holanda, a legislação contra o uso excessivo deve seguir as diretrizes do DSA (Lei de Serviços Digitais) da UE.
O Secretário de Estado Karremans defende uma maior cooperação europeia. O foco está no fortalecimento da legislação europeia voltada para os serviços digitais e, em particular, na implementação efetiva da Lei dos Serviços Digitais. Ele também defende padrões de idade uniformes para as mídias sociais em toda a Europa.
Fonte por: Poder 360