A IBGE diz que a safra de 2024 deve ser 2,8% menor que a de este ano
09/11/2023 às 18h36
A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve ficar em 308,5 milhões de toneladas em 2024, segundo a primeira estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a produção agrícola brasileira do ano que vem.
Caso se confirme, a safra deverá ser 2,8% inferior, ou 8,8 milhões de toneladas a menos, à estimada para este ano, de 317 milhões de toneladas, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) realizado em outubro e também divulgado nesta quinta-feira (9) pelo IBGE.
A queda de 2023 para 2024 deverá ser puxada principalmente pelas lavouras da soja, com previsão de queda de 1,3%, ou menos 2 milhões de toneladas, e do milho, que deverá recuar 5,6%, ou menos 7,3 milhões de toneladas.
A quantidade de soja colhida vai diminuir em 0,6%, assim como o milho terá uma queda de 0,4% na área colhida.
As fortes chuvas no Sul e a falta de chuvas no Norte estão atrasando o plantio da nova safra em alguns estados. Isso pode acabar atrasando também a colheita e o plantio da segunda safra, o que aumenta a incerteza sobre o clima para essa época. O pesquisador Carlos Barradas, do IBGE, explicou essas informações.
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A produção de arroz deverá aumentar em 2,5%, com um aumento de 4,5% na área colhida.
Colheita de 2023
De acordo com o último boletim do LSPA de outubro, a safra deste ano atingiu 317 milhões de toneladas, marcando um recorde na produção agrícola. Isso representa um aumento de 20,6% em comparação ao ano passado. O cultivo de soja registrou um crescimento de 27%, seguido do milho com 19,5%. Em contrapartida, houve uma redução de 4% na produção de arroz.