A taxa de endividamento do consumidor brasileiro atingiu 30% da população em julho, o maior patamar desde setembro de 2023, quando estava em 30,2%. Em julho de 2024, o indicador ficou em 28,8%, segundo dados da CNC.
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O endividamento manteve-se em patamares próximos, com um acréscimo de 0,1 ponto percentual em julho em relação a junho, subindo de 78,4% para 78,5%. Em julho de 2024, o valor também era 78,5%.
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A redução nos prazos de pagamento continuou pela sétima mês seguido, com dívidas acima de um ano atingindo 31,5%.
O cartão de crédito permanece como o principal meio de endividamento (84,5%), embora tenha reduzido 1,5 ponto percentual em relação a 12 meses anteriores. Já os carnês mantêm sua relevância, representando a segunda maior modalidade, com 16,8%.
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Observa-se que as famílias brasileiras estão se tornando mais conscientes em relação ao crédito. Isso se reflete na diminuição do comprometimento médio da renda e do número de famílias com mais da metade dos ganhos destinados a dívidas. O desuso do cartão de crédito e o aumento do pagamento à vista por boleto indicam uma procura por alternativas menos custosas e com maior previsibilidade de pagamento, conforme declarado pelo economista-chefe da CNC, Fabio Bentes.
Fonte por: Poder 360