A inflação nos Estados Unidos registrou desaceleração para 2,3% em abril

Este representou o menor incremento de preços observado em 12 meses, a partir de fevereiro de 2021.

13/05/2025 12h41

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(Imagem de reprodução da internet).

A inflação em doze meses nos Estados Unidos desacelerou para 2,3% em abril, impulsionada pela redução nos preços dos combustíveis, segundo o Departamento do Trabalho na terça-feira (13).

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Os dados, um tanto inferiores ao projetado pelos especialistas, referem-se ao período em que as tarifas de importação implementadas pelo governo Donald Trump estiveram em vigor, incluindo altas taxas sobre a China – que foram reduzidas nos últimos dias –, o que impactou os mercados financeiros e intensificou as preocupações com o aumento dos preços.

Apesar das preocupações, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de abril apresentou variação de 2,3%, um percentual inferior à taxa anual de 2,4% observada em março, conforme divulgado pelo Departamento do Trabalho em comunicado.

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Trata-se do menor aumento de preços observado em 12 meses, a partir de fevereiro de 2021.

Os analistas previram que o IPCA permanecesse inalterado em relação à marca na medição anual, de acordo com o consenso do MarketWatch.

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Sem incluindo flutuações nos preços de energia e alimentos, a inflação subjacente ficou em 2,8% nos últimos 12 meses, em linha com as previsões do mercado.

A partir de abril de 2024, os preços dos combustíveis apresentaram queda de 11,8%.

Essa diminuição se deve, em grande parte, às preocupações em relação à postura protecionista de Trump e seu impacto na atividade econômica.

Apesar dos resultados positivos apresentados nesta terça-feira, Ben Ayers, da Nationwide, estima que 2,3% pode representar o menor patamar do ano de 2025.

Prevemos um aumento no índice de preços no verão, à medida que os encargos alfandegários se refletem nos preços para o consumidor, declarou Ayers. Ele estima que o IPC exceda 3%.

O comércio está vendendo estoques antigos, acumulados antes da implementação das tarifas, o que impede o ajuste dos preços nas lojas.

Os números de abril não alteram nossa visão de que as pressões deflacionárias decorrentes da queda nos preços da energia contribuem para ocultar a inflação provocada por tarifas alfandegárias elevadas, afirmou Ryan Sweet, economista da Oxford Economics.

Isto mudará “nos próximos meses”, acrescentou. “A tarifa média sobre as importações para os EUA é uma das mais altas desde a década de 1930, e será inflacionária”, acrescentou.

Fonte: Carta Capital

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