A inteligência artificial altera as relações, observando como já transforma vínculos sociais e dinâmicas profissionais

Especialistas avaliam o impacto da inteligência artificial no comportamento social, na liderança, nas vendas e na construção de vínculos relevantes.

16/05/2025 14h29

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(Imagem de reprodução da internet).

A expansão da integração entre tecnologia, análise de dados e inteligência artificial está transformando as relações na sociedade e no ambiente profissional.

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De acordo com o estudo “Conexão do Futuro – Tendências de Socialização em 2030”, da Sensorama Design, os gestores necessitam entender essas novas formas de interação humana.

O relatório indica que o futuro será mais interativo, imersivo e colaborativo.

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Lideranças inclusivas sinalizam o progresso das conexões.

Segundo Laís Macedo, fundadora do Future Is Now, o modelo atual de liderança e mercado não é mais adequado como fundamento para o futuro.

As empresas devem adotar uma postura mais agregadora, diversa e focada em questões sociais e sustentáveis.

Segundo Macedo, o progresso tecnológico por si só não é suficiente.

É necessário construir lideranças com uma abordagem de pensamento mais consciente e engajada com novas maneiras de se relacionar, produzir, consumir e causar impacto.

Essas lideranças também devem atuar fora do ambiente empresarial.

A inteligência artificial necessita de empatia nas organizações.

Segundo Cleide Cavalcante, gerente de comunicação da Progic, a IA já transforma a maneira como as pessoas interagem no ambiente de trabalho.

Ela ressalta que essa transformação eleva a demanda por líderes empáticos, com ênfase no bem-estar emocional dos colaboradores.

De acordo com Cleide, as empresas que trabalham com a Geração Alpha devem assegurar ambientes seguros e que promovam o pensamento crítico.

Ademais, a implementação de tecnologias deve acontecer sem desconsiderar o aspecto humano das relações.

Investir em saúde mental e escuta ativa fortalece laços e estimula a produtividade e a inovação.

A personalização fortalece os relacionamentos com clientes.

Michelle Oliveira, diretora executiva da Digital Manager Guru, destaca que a IA já impulsiona avanços na personalização do atendimento ao cliente.

Ela mencionou soluções apresentadas no Google Cloud Next, incluindo chatbots com avatares e vozes que imitam a fala humana.

Essas ferramentas possibilitam uma abordagem mais próxima e personalizada para diversos tipos de consumidor.

Michelle acredita que a tendência é que tecnologias focadas na criação de vínculo se tornem mais comuns.

Para ela, o objetivo deve ser o fortalecimento do vínculo social, com a IA desempenhando um papel de apoio, e não de substituição, da interação humana.

Conexões significativas transcendem as telas.

Carolina Fernandes, diretora executiva da Cubo Comunicação, considera que a inteligência artificial pode auxiliar na expansão do networking.

Ela argumenta que a tecnologia facilita a criação de conexões, otimiza o tempo e aproxima indivíduos.

Ainda assim, a gestão enfatiza a importância do contato direto como ambiente propício para o estabelecimento de laços mais fortes e permanentes.

De acordo com ela, encontros informais fora da programação oficial dos eventos frequentemente proporcionam as melhores conversas.

Carolina sugere criar uma programação deliberada antes das reuniões.

Propõe identificar os participantes e incentivar diás diretos através do aplicativo do evento ou da plataforma LinkedIn.

Ao procurar um palestrante, é comum assistir às apresentações e estabelecer contato após o painel.

Para ela, a tecnologia pode conectar pessoas de maneira genuína, contanto que seja empregada com propósito e organização.

Fonte: Carta Capital

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