A JHSF registrou lucro líquido consolidado de R$ 340 milhões no primeiro trimestre

Aumento de 139% foi observado no período de um ano.

15/05/2025 14h46

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Fachada do hotel Fasano, da JHSF, no Rio de Janeiro 11/11/2009 REUTERS/Sergio Moraes

A JHSF, holding de negócios de luxo, obteve lucro líquido consolidado de R$ 340 milhões no primeiro trimestre de 2025, representando um aumento de 139% em comparação com o mesmo período de 2024.

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A empresa apresentou a evolução dos resultados de suas divisões de negócios, incluindo incorporação imobiliária (lucro de R$ milhões), shoppings (R$ 75,3 milhões), aviação executiva (R$ 31,8 milhões) e clubes e residências (R$ 253 milhões).

O balanço também registrou um ganho contábil de R$ 405,7 milhões, sem impacto no caixa, que representou um aumento de 195% em relação ao ano anterior. Esse resultado decorreu da valorização das propriedades de investimento (PPIs). Esta linha contabilizou o valor justo dos imóveis para aluguel no condomínio Boa Vista Village, cujas obras foram concluídas no período.

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O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado atingiu R$ 589,6 milhões, representando um crescimento de 134% em relação à mesma base comparativa anual.

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O EBITDA ajustado, excluindo PPI e outros efeitos não recorrentes, atingiu R$ 197,8 milhões, com aumento de 61%. A margem EBITDA ajustada alcançou 49,1%, representando um acréscimo de 7,1 pontos percentuais.

A receita líquida consolidada da JHSF atingiu R$ 403,3 milhões, com um aumento de 37,6%. As despesas operacionais consolidadas da JHSF subiram 38%, totalizando R$ 82,8 milhões, em linha com o crescimento das vendas.

O balanço comprova a consistência da nossa estratégia, baseada em duas vertentes. A primeira delas é o foco no público de alta renda, que impulsionou o crescimento das atividades operacionais, afirma o presidente da JHSF, Augusto Martins Júnior. A segunda vertente é o foco na diversificação de negócios, mantendo as áreas de incorporação imobiliária e de renda recorrente, acrescentou.

O modelo de renda recorrente engloba os segmentos que produzem receitas de forma contínua, diferente das vendas imobiliárias, sujeitas a flutuações conforme os lançamentos. Martins ressaltou que esse segmento já representa 70% do EBITDA do grupo e tem se expandido. Além de shoppings, há crescimento nas operações do aeroporto, clubes, residenciais e hotéis.

O balanço também demonstrou que o resultado financeiro (diferença entre receitas e despesas financeiras) consolidado ficou negativo em R$ 85,1 milhões, com aumento de 92% em relação ao ano anterior, influenciado pelo aumento das taxas de juros. A divisão de impostos de renda e CSLL atingiu R$ 148 milhões, três vezes superior na comparação anual.

A JHSF encerrou o trimestre com passivo líquido de R$ 1,5 bilhão, montante 9% superior em relação ao quarto trimestre do ano anterior, e índice de endividamento (medido pela relação entre dívida líquida e EBITDA) de 1,79 vezes.

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Fonte: CNN Brasil

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