A Justiça Federal solicitou o bloqueio de bens de 14 pessoas envolvidas em um esquema de fraude ao INSS
Empresários e acionistas são acusados de desviar R$ 23,8 milhões em benefícios de aposentados e pensionistas.

A Advocacia-Geral da União solicitou à Justiça Federal que seis empresas e oito indivíduos sejam incluídos no inquérito por fraudes envolvendo aposentados e pensionistas do INSS.
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A investigação decorreu de uma recomendação da CGU, que apontou evidências da participação dos envolvidos no esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. Estima-se que R$ 23,8 milhões foram repassados irregularmente a servidores públicos vinculados ao INSS.
Consulte os novos alvos da ação.
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A Autoridade Judiciária solicita o bloqueio dos ativos e a suspensão dos sigilos bancário e fiscal, em conformidade com a Lei Anticorrupção. A medida também inclui a interrupção das operações financeiras das empresas relacionadas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) apurou que as empresas foram empregadas para desviar recursos destinados a aposentados e pensionistas. A medida de bloqueio patrimonial foi ampliada aos sócios das firmas, com base na suspeita de que os CNPJs atuaram como cobertura para atividades ilegais nos âmbitos penal, administrativo e civil.
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O ex-diretor de Benefícios do INSS, André Fidélix, não foi mencionado no relatório da CGU. A AGU também pediu mais informações sobre a empresa BF01 Participações Societárias, que poderá ser incluída na ação cautelar com novas evidências.
Fonte: Poder 360