A Lei Magnitsky expõe a dependência global dos EUA
No Brasil, a completa desconexão se mostra impraticável, considerando a dependência de serviços como Gmail, iPhone, WhatsApp, sistemas de cartão e infra…
A Lei Magnitsky, que estabelece penalidades para indivíduos e entidades por violações de direitos humanos, evidencia a dependência mundial dos Estados Unidos em infraestrutura digital, financeira e tecnológica. Mesmo com a ascensão de potências como China e Rússia, os Estados Unidos mantêm sua posição central no poder global, sem alternativas viáveis. As sanções decorrentes da Lei Magnitsky ilustram a influência americana que transcende o âmbito político.
Empresas como Google, Apple, Amazon, Meta e Microsoft controlam serviços essenciais, incluindo nuvem, comunicação, aplicativos bancários e smartphones. Pessoas, empresas e governos, independentemente de sua localização, estão interconectados aos Estados Unidos de alguma forma.
A China e a Rússia, com empresas como Tencent e Huawei, enfrentam desconfiança internacional e restrições tecnológicas. A ausência de transparência, o controle estatal e o histórico de censura e espionagem são fatores negativos. A Huawei, por exemplo, foi proibida em vários países devido a suspeitas sobre a segurança de redes.
Leia também:
Senado analisa indicação de Gonet para recondução como procurador-geral da República
‘Primata’ lança trailer impactante e se destaca na temporada de festivais
5 benefícios essenciais do INSS além da aposentadoria que você deve conhecer em 2025
Os Estados Unidos, por outro lado, oferecem um ambiente favorável, sustentado por inovação, universidades, capital de risco, empresas privadas e um mercado aberto. Essa combinação, juntamente com a segurança jurídica, atrai parceiros internacionais e promove uma adoção global voluntária.
A Rússia e a China visam diminuir sua dependência dos Estados Unidos, investindo em tecnologia própria e mercados alternativos. Contudo, enfrentam dificuldades de escala, interoperabilidade, qualidade e confiança. A adoção em massa de serviços chineses ou russos ainda encontra resistência política, técnica e econômica.
No Brasil, por exemplo, uma desvinculação completa dos Estados Unidos seria inviável, devido à dependência de serviços como Gmail, iPhone, WhatsApp, sistemas de cartão e infraestrutura de nuvem, todos vinculados a empresas americanas.
A Lei Magnitsky, portanto, é mais do que uma ferramenta de política externa; é uma demonstração do alcance estrutural dos Estados Unidos no mundo, evidenciando que a soberania digital e econômica está diretamente ligada à infraestrutura americana. A capacidade dos Estados Unidos de impor sanções eficazes e de influenciar a política global por meio de suas empresas de tecnologia ressalta a importância de sua infraestrutura no cenário internacional. Dessa forma, a Lei Magnitsky não apenas reforça a posição dos Estados Unidos como líder global, mas também sublinha a interdependência mundial em relação à sua infraestrutura tecnológica e financeira.
Com informações de Eliseu Caetano.
Fonte por: Jovem Pan
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
Aqui no ZéNewsAi, nossas notícias são escritas pelo José News! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente, você é 10/10! 😊 Com carinho, equipe ZéNewsAi 📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)