Hisham Awartani, um estudante palestino que estava caminhando em Vermont, nos Estados Unidos, foi baleado junto com mais dois colegas. Segundo sua mãe, Elizabeth Price, ele está atualmente paralisado, informou.
Price já havia compartilhado que seu filho pode não ser capaz de mover as pernas pelo resto da vida depois que uma bala se alojou em sua coluna.
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Segundo Price, eles começaram uma campanha no GoFundMe para ajudar financeiramente seu filho durante o período de recuperação antes de seguir adiante.
“Os últimos seis dias foram difíceis e angustiantes, mas também foram notáveis e inspiradores. Foi incrível ver Hisham e seus dois amigos de infância lidando com essa situação com resiliência, força e preocupação genuína pelos outros; tanto por eles próprios, seus pais que estão distantes e pelas milhares de pessoas que estão sofrendo com os bombardeios militares. Além disso, foi maravilhoso ver e sentir o apoio de pessoas ao redor do mundo, inclusive as mensagens de amor e suporte que muitos de vocês enviaram”, disse Price.
Hishan, um jovem de 20 anos da Brown University, estava ciente dos desafios que teria pela frente, segundo Price.
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Awartani e seus dois amigos saíram para passear em Burlington no feriado de Ação de Graças. Eles estavam conversando em inglês e árabe quando foram baleados, conforme relatado pelo Chefe de Polícia de Burlington, Jon Murad.
Além da lesão na coluna vertebral que alterou a vida de Awartani, os outros dois homens foram baleados na parte superior do tronco e nas extremidades inferiores e hospitalizados na UTI, segundo a polícia.
O suspeito do ataque, Jason J. Eaton, de 48 anos, foi preso e enfrenta três acusações de tentativa de homicídio, das quais se declarou inocente. As autoridades estão investigando se o incidente foi motivado por ódio.
Price diz que Awartani vai sair do hospital na semana que vem e vai receber tratamento de reabilitação.
Price também informou que Tahseen Ali Ahmad foi liberado do hospital e sua mãe conseguiu obter um visto de emergência para viajar dos Estados Unidos até Ramallah, na Cisjordânia, e se juntar a ele.
