A maior sustentabilidade se encontra em áreas nobres do Distrito Federal

Plano Piloto e Sudoeste/Octogonal apresentaram os desempenhos mais positivos; estudo é revisado a cada quatro anos.

24/07/2025 18h11

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(Imagem de reprodução da internet).

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) lançou, na quarta-feira (23), um estudo inédito sobre a sustentabilidade nas regiões administrativas do Distrito Federal. O Índice de Sustentabilidade Ambiental Urbana (ISU/DF) utilizou nove indicadores que abordam as temáticas da cobertura vegetal, conservação hídrica e regulação climática.

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As áreas administrativas com os melhores resultados foram Sudoeste/Octogonal e Plano Piloto (0,84), Núcleo Bandeirante (0,81) e Guará (0,80). Também aparecem no ranking Park Way (0,79), Cruzeiro (0,79), Lago Norte (0,77) e Jardim Botânico, Paranoá, Candangolândia, Gama e Lago Sul (0,75).

Os valores mais elevados podem estar associados a características que promovem a sustentabilidade ambiental nas cidades, considerando os hábitos de consumo da população, o planejamento urbano-ambiental aplicado ou o desempenho ambiental geral das regiões.

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Em contrapartida, a região oeste do DF apresenta os menores valores: SCIA/Estrutural e Sol Nascente/Pôr do Sol (0,61), Riacho Fundo (0,64) e Água Quente, São Sebastião e Samambaia (0,65). Diferentemente dos primeiros, não ocorreu um planejamento ambiental e urbano nessas áreas.

O Índice ISU/DF é atualizado a cada quatro anos. Os dados apresentados no estudo inicial são referentes a 2022. O objetivo é acompanhar a evolução dos números até 2026, observando como as ações do governo e da população impactam a sustentabilidade das RA ao longo dos anos.

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Visão geral

Conforme a pesquisa, o índice é considerado bom em 18 das 35 regiões administrativas. Entre as que ultrapassam a média, 12 estão em regiões de renda alta, média alta e baixa renda. As que são classificadas como “excelente” são todas de renda alta e média.

O elevado consumo de água e as altas emissões de carbono podem afetar o Lago Sul, mesmo que a região possua condições urbanas e ambientais favoráveis. No Reconcavo Norte, cada pessoa utiliza aproximadamente 400 litros diários. Em nível nacional, o consumo médio é de 154 litros.

A diminuição do índice de sustentabilidade não se relaciona com falta de infraestrutura, planejamento urbano-ambiental ou desempenho ambiental sistêmico, mas sim com padrões de consumo e hábitos de vida da população local.

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Fonte por: Brasil de Fato

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