A maioria dos brasileiros considera Trump equivocado em relação ao caso envolvendo Bolsonaro e rejeita a alegação de perseguição a Bolsonaro
Pesquisas indicam que brasileiros atribuem responsabilidade a Eduardo Bolsonaro pelo aumento das tarifas.

Uma pesquisa da Datafolha, publicada nesta quinta-feira (31), indica que a maioria dos brasileiros considera que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está equivocado ao solicitar a suspensão do processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.
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Muitos também não acreditam que o Bolsonaro esteja sendo perseguido pela Justiça brasileira, conforme afirma Trump.
O Datafolha consultou 2.004 indivíduos em 130 cidades, nos dias 29 e 30 de julho, sobre a afirmação de Trump de que o Brasil deve impedir o julgamento de Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, 57% consideram que ele está equivocado, 36% acreditam que ele está correto e 7% não souberam responder.
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Entre os eleitores de Lula, o percentual de reprovação da visão de Trump sobre o julgamento aumenta: 82% consideram que o presidente dos EUA está errado.
Entre os eleitores de Bolsonaro, a tendência se inverte: 66% consideram Trump correto e 28%, errado.
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Trump criticizou o processo judicial envolvendo Bolsonaro na carta que também anunciou a alta tarifária, publicada em 9 de julho.
O instituto também questionou os mesmos entrevistados sobre a questão da perseguição a Bolsonaro. Cinquenta por cento dos que participaram da pesquisa consideraram que o ex-presidente não está sendo perseguido, 45% acreditam que ele está sendo perseguido e 5% não souberam responder.
De acordo com o estudo, 48% dos homens consideram haver perseguição, em comparação com 41% das mulheres. Indivíduos com maior poder aquisitivo tendem a acreditar que Bolsonaro está sendo perseguido, ao contrário daqueles com menor renda.
Por fim, a pesquisa do Datafolha indagou sobre a opinião do filho de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em relação à política de tarifas: 39% consideraram que teve grande impacto; 28%, pouco impacto; 20%, nenhum impacto; e 13% não souberam responder.
Fonte por: Brasil de Fato