A manifestação das Mulheres Indígenas prevê a participação de 5.000 pessoas em Brasília

Manifestantes realizam caminhada com entrega de documento ao Congresso; mobilização ocorre em antecipação à decisão sobre licenciamento ambiental.

04/08/2025 21h23

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
A 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas e IV Marcha das Mulheres Indígenas, começa nesta segunda-feira (4), em Brasília, a com o tema “Mulheres Guardiãs do Planeta pela Cura da Terra”. O evento histórico, realizado em parceria entre o Ministério das Mulheres, o Ministério dos Povos Indígenas e a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), reunirá aproximadamente 5 mil mulheres indígenas de diferentes biomas, territórios e povos do Brasil. | Sérgio Lima/Poder360 - 05.Ago.2025

Mulheres indígenas de todo o país se encontram em Brasília, de sábado (2.ago.2025) a sexta-feira (8.ago), para a 4ª Marcha das Mulheres Indígenas. Com o lema “Nosso corpo, nosso território: somos as guardiãs do planeta”, o evento ocorre em paralelo à 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, que se estende de segunda-feira (4.ago) a sexta-feira (8.ago).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A conferência reúne aproximadamente 5.000 participantes e constitui um marco inédito na formulação de políticas públicas direcionadas às mulheres indígenas. As atividades estão sendo realizadas no Espaço Cultural Ibero-Americano, antiga sede da Funarte, com organização da Anmiga (Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade).

A manifestação ocorrerá na quinta-feira (7 de agosto de 2025), com foco no mesmo espaço cultural. As participantes se deslocarão até o Congresso Nacional, onde promoverão um ato político-cultural às 14h. Nessa ocasião, será apresentada a “Carta dos Corpos-Territórios em Defesa da Vida” aos parlamentares.

LEIA TAMBÉM:

O evento ocorre em um momento crucial da agenda ambiental. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem até sexta-feira (8.ago.2025) para sancionar ou vetar o PL 2.159 de 2021, aprovado pela Câmara dos Deputados em julho. Conhecido como “PL da Devastação” por movimentos socioambientais, o projeto altera normas de licenciamento ambiental e isenta empreendimentos militares, além de atividades de pecuária de pequeno porte, extensiva ou semi-intensiva.

Fonte por: Poder 360

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.