A Meta removeu 6,8 milhões de contas do WhatsApp vinculadas a atividades fraudulentas
A empresa removeu perfis associados a fraudes no primeiro semestre de 2025, em operação contra grupos criminosos. Leia no Poder360.

A Meta, empresa proprietária do WhatsApp, removeu 6,8 milhões de contas vinculadas a fraudes que visavam usuários em todo o mundo. A ação foi realizada no primeiro semestre de 2025 e fazia parte de uma operação abrangente contra centros de fraude localizados principalmente no Sudeste Asiático, onde criminosos frequentemente empregavam trabalho forçado.
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A empresa comunicou na quarta-feira (5 de agosto de 2025) que está implementando novas medidas antifraude na plataforma de mensagens, incluindo um sistema que notifica os usuários quando são adicionados a grupos por indivíduos fora de sua lista de contatos.
Formulário de cadastro
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Essa funcionalidade impede uma prática frequente entre golpistas, que consiste em invadir contas ou direcionar usuários para grupos que divulgam fraudes financeiras.
Ao adicionar o usuário a um grupo desconhecido, o novo recurso oferece um resumo de segurança, possibilitando a saída sem a necessidade de ler a conversa.
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Se o usuário identificar o grupo após analisar o resumo, pode escolher visualizar a conversa. As notificações permanecem sem som até que o usuário opte por permanecer no grupo.
A Meta afirma que o WhatsApp identificou e removeu contas de forma preventiva, antecipadamente à utilização por grupos criminosos. Em uma operação específica, a plataforma colaborou com a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, para interromper fraudes relacionadas a um grupo criminoso do Camboja.
Golpistas ofereciam dinheiro em troca de curtidas em publicações, implementando um esquema falso de pirâmide ligado ao aluguel de scooters. A Meta identificou que os criminosos usaram o ChatGPT para criar instruções enviadas às vítimas potenciais.
Normalmente, o primeiro contato com as vítimas ocorria por meio de mensagens de texto, antes da migração da conversa para redes sociais ou outros aplicativos. Os golpes eram concluídos em plataformas de pagamento ou criptomoedas.
A empresa declarou que, em todas as situações, há uma armadilha que deve alertar: é necessário efetuar um pagamento para obter os rendimentos ou lucros divulgados.
Os polos de fraude que movimentam bilhões de dólares atuam principalmente em países como Mianmar, Camboja e Tailândia. Esses grupos também são conhecidos por recrutar indivíduos que, posteriormente, são forçados a realizar os golpes.
A Meta está testando novas formas de notificar usuários em mensagens diretas. Quando alguém começa uma conversa com um contato desconhecido, o sistema exibirá mais informações sobre a conta para auxiliar na tomada de decisão.
A empresa recomenda 3 etapas cruciais ao identificar mensagens suspeitas:
Fonte por: Poder 360