A Ministério Pública do Rio de Janeiro solicita a condenação dos acusados no caso do incêndio no Ninho do Urubu

O Ministério Público pede punição para sete indivíduos ligados ao caso que resultou na morte de dez jovens atletas da base em 2019.

13/05/2025 9h51

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério Público do Rio de Janeiro solicitou a condenação de todos os réus ainda envolvidos no caso do incêndio ocorrido em 2019 no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, que resultou na morte de 10 jovens atletas das categorias de base do clube.

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O pedido foi protocolado na segunda-feira, 11 de maio de 2025, e trata de um processo que tramita há mais de seis anos. A investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro durou mais de três anos após a denúncia inicial, com a oitiva de mais de 40 testemunhas ao longo da fase processual.

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A acusação é confirmada pelas provas, indicando a responsabilidade penal dos indivíduos que ocupavam cargos na administração do centro ou atuavam como prestadores de serviço, em relação às condições que causaram o incêndio.

Entre os véus:

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Foram inicialmente denunciadas 11 pessoas. Ao longo do processo, dois acusados foram retirados e um terceiro foi absolvido por não ter responsabilidade direta.

O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, também foi retirado do processo. Apesar de ter assinado os contratos de aquisição dos contêineres durante seu mandato, ele não foi julgado em razão da prescrição do crime, devido ao atingimento da idade limite prevista no Código Penal.

Em 2014, o então dirigente já havia sido notificado pelo Ministério Público e pelo Ministério Público do Trabalho para regularizar as condições do centro de treinamento, que foram consideradas inadequadas pelas autoridades.

O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que o episódio, conhecido como a maior tragédia da história do Flamengo, poderia e deveria ter sido evitado. A instituição declarou que os comportamentos dos denunciados contribuíram para a ocorrência do delito que ceifou a vida de dez adolescentes, e que a condenação é a resposta penal justa e necessária.

O caso agora tramita perante o Judiciário, que decidirá sobre o pedido de condenação dos réus. O incêndio no Ninho do Urubu ocorreu em 8 de fevereiro de 2019, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Fonte: Poder 360

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