A mulher envolvida no assalto a Moncada: saiba quem foi a figura chave na ação armada que influenciou a Revolução Cubana

A figura central da Revolução Cubana, Haydée Santamaría, lutou ao lado de Fidel e se tornou uma referência cultural na ilha.

26/07/2025 9h23

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(Imagem de reprodução da internet).

Abel tentava disfarçar o sorriso. Já havia anoitecido e, em poucas horas, teriam que partir. “O que eu deveria ter feito?”, perguntava, dando de ombros. Era difícil disfarçar a expressão no rosto diante do olhar severo de Yeyé, uma mistura de irritação e cumplicidade.

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Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

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“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreendesse.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

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Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

Naquele dia 25 de julho, a situação aparentava estar resolvida. Tinham revisado o plano diversas vezes: cada detalhe, cada possível imprevisto.

Por semanas, o apartamento onde Haydée e Abel residiam havia se tornado o epicentro de encontros e planos. Inicialmente, Fidel e Abel propuseram a criação de um grupo que possibilitasse o envolvimento em uma resistência armada mais extensa contra a ditadura de Fulgencio Batista.

Com o passar do tempo e pela constatação da inércia das forças políticas tradicionais, acreditaram que cabia aos jovens darem o primeiro passo para combater a ditadura.

Com conhecimento aprofundado da história, sabiam que não seria a primeira vez que um grupo de jovens se colocava à frente para enfrentar a tirania. Vinte anos antes, em 1932, a União Revolucionária, liderada por Antonio Guiteras, havia atacado o quartel de San Luis, também na região de Santiago de Cuba, para combater a ditadura de Machado.

O tempo havia passado e as condições já não eram as mesmas. Contudo, a Geração do Centenário, nome adotado por aquele grupo de jovens revolucionários cubanos em referência ao centenário do nascimento de José Martí (1853–1953), mantinha o mesmo espírito.

Haydée recordava que Abel afirmava que sua geração precisava fazer “algo verdadeiro e real”. O projeto era ocupar o quartel Moncada para obter armas e, a partir daí, iniciar uma revolução armada com o objetivo de derrubar a ditadura de Batista.

Abel e Fidel, então, organizaram secretamente pequenos grupos com no máximo dez pessoas, que não se conheciam. Selecionaram a noite de 26 de julho, aproveitando o carnaval: o contexto festivo permitiria que se movessem por Santiago sem levantar suspeitas. As forças de segurança estariam distraídas, e o barulho das festas ajudaria os combatentes a se misturar à multidão sem serem notados. Além disso, o povo de Santiago já havia demonstrado uma forte vocação de luta, com mobilizações significativas contra a ditadura.

Naquela noite, todos se encontraram pela primeira vez na Granjita Siboney, a poucos quilômetros do quartel Moncada. Não se tratava da primeira vez que se viam pessoalmente, mas sim do momento em que finalmente ouviriam o plano do qual seriam parte.

Aquela foi a primeira vez que aqueles 135 jovens, com idade média de 26 anos, se encaravam. A composição era majoritariamente de operários, camponeses e trabalhadores que se juntaram ao movimento.

Haydée Santamaria, juntamente com a jovem advogada Jaime Gómez Triana, foi uma das organizadoras desse trabalho.

“Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.”

Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreendesse.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreendesse.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreendesse.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreendesse.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreenda.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreenda.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreenda.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

Tinham se passado horas sem saber de seu paradeiro. A preocupação, que aumentava com o tempo, transformou-se em tédio ao vê-lo aparecer.

“Abel, você estava trabalhando?”, perguntou Yeyé, num tom que mais parecia uma repreensão. Faltavam poucas horas para a partida. Já passava das nove da noite. Nunca na vida haviam enfrentado algo parecido e, no entanto, ali estavam.

“Não, eu fui levar uns idosos ali na frente para ver o Morro e os carnavais”, respondeu Abel. Yeyê simplesmente não conseguia acreditar no que ouvia e, ainda assim, tinha a sensação de que, vinda do irmão, não era uma resposta que a surpreenda.

“Como assim? Por quê?”, perguntou, respirando fundo, quase sem saber o que dizer. “Porque aqueles pobres velhinhos nunca tinham visto o carnaval de Santiago de Cuba.”

Em 1969, a própria Haydée Santamaría, conhecida como Yeyé, recordaria da cena durante uma conversa com trabalhadores da Casa das Américas.

Restavam poucas horas para que ambos participassem, juntamente com mais de 120 jovens, do ataque ao Quartel Moncada, em 26 de julho de 1953, data considerada o início da Revolução Cubana.

Naquela noite, os combatentes não obtiveram sucesso em tomar o controle do quartel. Aproximadamente nove “moncadistas” faleceram em confronto, sendo outros 52 detidos. O regime militar ordenou o assassinato ilegal de diversas pessoas capturadas e promoveu uma intensa repressão em território nacional. Dentre os jovens mortos estavam o irmão, Abel Santamaria, e o amigo de Haydee, Boris Luis Santa Coloma.

Ela sempre se lembrava de Abel sorrindo, falando sobre o futuro e fazendo planos. Um jeito de recordá-lo no qual, talvez, como se fosse um abraço, também houvesse algo do que ela mesma era. Naquela tarde, naquela conversa, Haydée contou que, por mais que o perigo os rondasse, em nenhum daqueles dias, na Granjita Siboney, a morte apareceu nas conversas como uma possibilidade.

Correr o risco de perder tudo para proteger o que é essencial.

A história da Revolução Cubana é marcada por perdas e sacrifícios. A memória de Abel Santamaria e Boris Luis Santa Coloma, entre tantos outros, serve como um lembrete constante da importância de defender os valores e ideais que sustentam a luta por um futuro melhor.

Fonte por: Brasil de Fato

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