A mulher falecida por militar em Santos sofreu 51 perfurações e três disparos, conforme relatório
A documentação do IML aponta que Amanda Fernandes Carvalho apresentou anemia aguda decorrente de hemorragia interna, resultante dos ferimentos sofridos em um incidente ocorrido no início do mês em uma clínica na região litorânea de São Paulo.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que Amanda Fernandes Carvalho, de 42 anos, faleceu em decorrência de 51 perfurações por facas e três disparos realizados pelo marido, o sargento da Polícia Militar Samir do Nascimento Rodrigues de Carvalho.
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O crime ocorreu em 7 de maio, em uma clínica médica situada na Avenida Pinheiro Machado, no bairro Marapé, em Santos, litoral de São Paulo.
Conforme o laudo pericial, a grande parte dos ataques com faca atingiu o lado direito do corpo de Amanda, estendendo-se da coxa até o rosto. O relatório detalha que os disparos ocorreram à distância, precedendo a série de golpes com lâmina.
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O exame necroscópico aponta para a morte decorrente de anemia aguda em razão de hemorragia interna traumática, consequência direta dos ferimentos causados por facadas e disparos de arma de fogo.
Além de assassinar Amanda, o sargento também disparou contra a filha do casal, de 10 anos, que passou a ficar internada por seis dias, porém, sobreviveu.
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O ministro Paulo Gomes está afastado e conduzirá a reconstrução.
Samir comparecerá à reconstituição do crime que acontecerá nesta quinta-feira (22). A informação foi confirmada pela delegada Débora Lázaro, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Samir se encontra na Penitenciária Romão Gomes, na capital paulista, e será encaminhado temporariamente para Santos para auxiliar nas investigações.
O sargento encontra-se em estado de “agregado”, uma condição administrativa aplicada a policiais militares presos. Nessa situação, ele é considerado inativo, sem direito a salário ou contagem de tempo de serviço.
O advogado Paulo de Jesus declarou que Samir deseja colaborar com a investigação.
A defesa tomará as medidas cabíveis em relação à inatividade de Samir. Ele participará da reconstituição, pois tem interesse em colaborar com as investigações, declarou.
Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.
Fonte: CNN Brasil