A OMS afirma que a saúde de Gaza está quase colapsando

Hospitais de Gaza têm sofrido com a falta de suprimentos e recursos básicos. Profissionais da saúde também lidam com bombardeios diários

11/11/2023 2h36

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(Imagem de reprodução da internet).

O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse hoje que a situação da saúde em Gaza está realmente ruim por causa da briga entre Israel e o grupo Hamas.

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A declaração de Adhanom ocorreu durante reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O encontro debateu a guerra entre Israel e o Hamas.

O conflito tem se intensificado desde 7 de outubro, quando membros do Hamas invadiram o território israelense e deixaram mais de 1,4 mil mortos. Desde então, Israel tem respondido com ataques cada vez mais severos contra o território de Gaza, dominado pelo Hamas.

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), houve mais de 250 ataques ao sistema de saúde em Gaza e na Cisjordânia e 25 em Israel, onde hospitais, clínicas e ambulâncias foram alvo.

Ao contrário de Gaza, a Cisjordânia é governada pela Autoridade Palestina, não pelo Hamas.

O diretor da OMS disse que os profissionais de saúde em Gaza cuidam de muitas pessoas feridas, incluindo aquelas com lesões graves. Além disso, eles também fornecem assistência médica básica para a população em geral.

Adhanom realçou que a entrada limitada de recursos humanitários têm prejudicado o funcionamento regular dos hospitais. Segundo ele, algumas unidades de saúde estão realizando cirurgias sem anestesia e salientou que uma criança morre a cada 10 minutos em Gaza.

O diretor da OMS afirmou que é importante ter acesso total às pessoas comuns, que não têm culpa pela crise.

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