O alto comissário da ONU (Organização das Nações Unidas) para os direitos humanos exigiu, nesta segunda-feira (11), em uma mensagem na rede social X, a “libertação imediata” da ativista de direitos humanos colombiana-venezuelana Martha Lia Grajales, presa na sexta-feira em Caracas. “Sua família e seu advogado devem ser informados sobre sua situação e seu local de detenção. Seus direitos humanos devem ser respeitados”, insistiu Volker Türk nesta breve mensagem.
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Martha Lia Grajales, que dirige a ONG SurGentes, foi presa na sexta-feira (8) após uma manifestação a favor dos presos no contexto da crise pós-eleitoral venezuelana, denunciaram várias organizações. A SurGentes acusou que um protesto agendado para terça-feira, 5 de agosto, em frente à sede do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) foi repelido por “um grupo parapolicial de aproximadamente 70 pessoas”, como são conhecidos os coletivos favoráveis ao governo.
Após a reeleição do presidente Nicolás Maduro, considerada fraudulenta pela oposição, surgiram manifestações que resultaram em 28 mortos, cerca de 200 feridos e mais de 2.400 presos, dos quais 2.000 foram liberados até o momento, conforme dados oficiais.
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Os detentos são julgados por crimes como “incitação ao ódio” e “terrorismo”, podendo resultar em penas entre 10 e 30 anos, o máximo na Venezuela. Até o momento, não se conhece o paradeiro de Grajales e as autoridades venezuelanas ainda não emitiram declarações públicas sobre o caso.
Com informações da AFP
Fonte por: Jovem Pan
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