A Organização das Nações Unidas informa que Israel atacou instalações de produção de enriquecimento de urânio no Irã
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), as instalações danificadas encontram-se em Teerã e Karaj, onde se realiza o enriquecimento de urânio.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou nesta quarta-feira (18) que centrífugas nucleares foram danificadas em ataques a instalações no Irã. As instalações afetadas estão localizadas em Teerã e Karaj, onde ocorre o enriquecimento de urânio e a fabricação de peças essenciais para as centrífugas. Esses ataques se somam a outros já registrados em locais como Natanz e Isfahan, aumentando a preocupação internacional sobre a segurança nuclear na região. A principal questão agora é se a instalação de Fordow, situada a 90 metros de profundidade, será alvo de novos ataques, possivelmente realizados por Israel com apoio dos Estados Unidos. Analistas alertam que a participação direta dos norte-americanos poderia escalar o conflito para níveis sem precedentes.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda não definiu uma decisão sobre o envolvimento militar integral com Israel, em razão das potenciais consequências regionais e no comércio internacional. A AIEA adverte que ataques a instalações nucleares podem gerar catástrofes humanitárias e ambientais, elevando a pressão sobre os líderes mundiais para alcançar uma solução diplomática. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou que qualquer intervenção militar dos Estados Unidos será respondida com prejuízos irreparáveis e que Israel será responsabilizado por seus ataques. O pronunciamento de Khamenei, divulgado pela mídia estatal iraniana, evidencia a escalada de tensão na área e a chance de um conflito mais extenso.
Especialistas em relações internacionais, como o professor Marcos Vinícius de Freitas, destacam que a destruição das instalações nucleares iranianas não solucionará o problema de forma definitiva, em razão do capital intelectual acumulado pelo país. O Irã, com extensas reservas de petróleo, possui condições de retomar seu programa nuclear, o que agrava a situação. A possível saída do Irã do acordo de não proliferação nuclear é uma questão debatida no parlamento iraniano, podendo ter implicações relevantes para a segurança global. A demolição das instalações pode retardar o programa por alguns anos, mas não o eliminar, mantendo a ameaça presente.
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Com informações de Fabrizio Neitzke e Luca Bassani.
Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
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Fonte por: Jovem Pan