O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou nesta segunda-feira (19) que indivíduos em pelo menos 70 países estão descontinuando o tratamento por conta de reduções no financiamento global.
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Muitos ministros me informaram que cortes abruptos e radicais na assistência bilateral estão gerando sérias instabilidades em seus países e colocando em risco a saúde de milhões de pessoas. Em pelo menos 70 nações, pacientes estão interrompendo tratamentos, unidades de saúde encerraram, profissionais de saúde perderam seus empregos e as pessoas enfrentam um aumento nos custos com saúde.
A organização enfrenta atualmente um déficit de 600 milhões de dólares em seu orçamento anual e reduções de 21% nos próximos dois anos.
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Centenas de funcionários da OMS, juntamente com doadores e diplomatas, se reunirão em Genebra a partir desta segunda-feira para debater como enfrentar crises como a micose e a cólera, sem o principal financiador, os Estados Unidos.
À medida que os Estados Unidos se preparam para deixar a organização, a China está prestes a se tornar o principal fornecedor de taxas estatais – uma das principais fontes de financiamento da Organização Mundial da Saúde, juntamente com doações.
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Fonte: CNN Brasil