A partir de 2031, a Copa do Mundo feminina terá 48 seleções, em expansão da quantidade anterior de 32

A edição ainda não possui local fixo, porém os Estados Unidos se destacam como sede provável.

09/05/2025 17h13

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A Fifa anunciou nesta sexta-feira 9 que a Copa do Mundo feminina de futebol terá 48 seleções participantes a partir de 2031, igualando o número de equipes do torneio masculino.

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A decisão foi unânime na reunião do Conselho da Fifa, “levando em consideração os notáveis progressos realizados recentemente pelo futebol feminino no mundo”, indicou a entidade em comunicado, antes do início, na quinta-feira 15, de seu 75º Congresso em Assunção, no Paraguai.

A partir de 2026, a Copa do Mundo masculina contará com 48 seleções, evento que será realizado nos Estados Unidos, Canadá e México.

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Na Copa Feminina, a última edição, ganha pela Espanha na Austrália e Nova Zelândia em 2023, foi a primeira com 32 seleções, e a próxima, em 2027 no Brasil, repetirá o número.

A edição número 48 será realizada em 2031, uma versão que ainda não possui sede oficial, embora os Estados Unidos estejam surgindo como possível país sede.

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A nova expansão do Mundial feminino foi proposta após um anúncio do presidente da Fifa, Gianni Infantino, no último Congresso da Uefa, realizado em Belgrado, em abril.

“Não se trata apenas de ter 16 seleções adicionais, mas de dar mais um passo no desenvolvimento do futebol feminino em geral”, explicou Infantino, citado no comunicado desta sexta-feira.

O líder manifestou o desejo de que mais pessoas agora tenham a chance de aprimorar suas próprias estruturas do futebol feminino.

Aumentar os investimentos.

A Fifa ressaltou que mais equipes poderão ter acesso a competições de elite para impulsionar o investimento no futebol feminino em âmbito global.

Os Estados Unidos são o único candidato até o momento para sediar a Copa de 2031, enquanto o Reino Unido, composto pelas quatro federações (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), almeja organizar o evento em 2035.

Os Estados Unidos poderiam firmar uma parceria “com outros membros da Concacaf”, detalhou Infantino em Belgrado. Caso isso aconteça, o formato da Copa do Mundo masculina de 2026 seria replicado.

Denúncia do racismo.

Ademais, o Conselho da Fifa aprovou novas medidas de combate ao racismo no seu Código Disciplinar, elevando a multa máxima de 1 a 5 milhões de francos suíços (1,2 milhão a 6 milhões de dólares, ou 6,77 milhões a 34 milhões de reais à cotação atual).

As confederações também deverão ajustar seus próprios Códigos Disciplinares, e a Fifa poderá recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte se julgar que as punições nacionais são inadequadas, como acontece atualmente em casos de dopagem.

Essa determinação já havia sido comunicada em maio de 2024, durante o 74º Congresso da Fifa, realizado em Bangkok, capital da Tailândia.

O Conselho da Fifa também aprovou uma estratégia para apoiar as jogadoras afegãs, incluindo um plano para formar uma seleção afeguesa de mulheres refugiadas.

A Fifa “está trabalhando diretamente com as jogadoras envolvidas”, afirmou o comunicado. Seu objetivo é “dar a todas as meninas a oportunidade de jogar futebol”, segundo Infantino.

Fonte: Carta Capital

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