A pesquisa indica que o Brasil enfrentará períodos de chuvas mais fortes e secas de longa duração até o final do século

Segundo estudo da Universidade de Oxford em colaboração com o Met Office, até o ano de 2100, a chance de ocorrência de tempestades aumentará em três vez…

23/07/2025 9h55

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SP - SÃO PAULO/CLIMA/CHUVA/PERUS - GERAL - O céu fechou antes de forte chuva, no bairro de Perus, região noroeste de São Paulo(SP), na tarde deste domingo (23). 23/03/2025 - Foto: ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Uma pesquisa recente conduzida pela Universidade de Oxford em colaboração com o Met Office do Reino Unido levantou sérias preocupações sobre o clima do Brasil. A pesquisa aponta para um aumento na intensidade das chuvas, que se tornarão mais fortes, porém menos comuns, até o final do século. As projeções indicam que, até 2100, a probabilidade de o país ser afetado por chuvas intensas será três vezes maior do que é atualmente, enquanto a frequência dessas chuvas diminuirá em 30%. Essa mudança no padrão climático pode resultar em um aumento nos riscos de deslizamentos de terra e inundações repentinas, além de impactar negativamente a saúde da população e setores cruciais como a agricultura, devido a períodos prolongados de seca e ondas de calor.

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Paralelamente, um relatório da Organização Meteorológica Mundial apontou que o ano de 2024 foi o mais quente dos últimos 175 anos, com temperaturas 1,55°C acima dos níveis pré-industriais. Este marco representa o décimo ano consecutivo em que recordes de temperatura foram quebrados, evidenciando o agravamento do aquecimento global. O relatório também aponta que as mudanças climáticas têm sido responsáveis pelo maior deslocamento populacional relacionado ao clima dos últimos 16 anos, exacerbando a insegurança alimentar e causando perdas econômicas significativas em diversas regiões do mundo.

As perdas econômicas decorrentes de eventos climáticos extremos são preocupantes. Calcula-se que as perdas globais associadas a esses eventos atinjam 200 bilhões de dólares anualmente, podendo exceder 2 trilhões de dólares considerando os efeitos em cascata e os danos aos ecossistemas. Entre 2014 e 2023, o número de pessoas afetadas por desastres climáticos aumentou em 75%, atingindo uma média de 124 milhões de pessoas por ano. Esses dados evidenciam a necessidade de implementar ações eficazes para reduzir os impactos das mudanças climáticas e salvaguardar a população e a economia mundial.

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Com informações de Beatriz Manfredini

Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

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