A Associação Brasileira de Combate à Falsificação aponta que o Brasil registrou prejuízos de R$ 471 bilhões decorrentes da pirataria em 2024. Esse valor corresponde a um aumento de 27% em comparação com 2023.
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Em dólares, a perda aumentou 34% no período, elevando-se de US$ 66 bilhões para US$ 83 bilhões, devido à desvalorização cambial. O estudo utilizou dados de 28 postos de fiscalização nas fronteiras.
O setor de bebidas alcoólicas liderou as perdas decorrentes de pirataria, com um valor de R$ 86 bilhões, seguido por vestuário, com R$ 51 bilhões, e combustíveis, com R$ 29 bilhões. Materiais esportivos registraram prejuízo de R$ 23 bilhões, enquanto perfumaria somou R$ 21 bilhões e defensivos agrícolas, R$ 20,5 bilhões. Os cigarros ilegais deram prejuízo de R$ 10,5 bilhões.
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O anuário demonstra ainda prejuízos no setor óptico (R$ 10,2 bilhões), celulares (R$ 9,7 bilhões), suplementos alimentares (R$ 9 bilhões), PCs e softwares (R$ 8,7 bilhões), ferramentas (R$ 8,5 bilhões) e sementes agrícolas (R$ 8,5 bilhões). Produtos de luxo como bolsas, relógios e confecções de alta costura ocasionaram perdas de R$ 8 bilhões. Alimentos fraudados, incluindo azeites, café e carnes, representaram R$ 6 bilhões em perdas.
Fonte: Poder 360
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