A PM do RJ solicitou a prisão de três mulheres acusadas de induzir ao consumo de drogas e roubar turistas ingleses
Amanda Couto Deloca, Mayara Ketelyn Américo da Silva e Raiane Campos de Oliveira foram denunciadas na quarta-feira por roubo com violência imprópria, fu…

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou e solicitou a prisão preventiva de três mulheres acusadas de dopar e roubar dois turistas ingleses, vítimas do golpe conhecido como “boa noite, Cinderela”, ocorrido na madrugada da quinta-feira passada, 7, na capital fluminense. Amanda Couto Deloca, Mayara Ketelyn Américo da Silva e Raiane Campos de Oliveira foram denunciadas na quarta-feira, 13, por roubo com violência imprópria, furto qualificado por fraude eletrônica e associação criminosa. “A denúncia também requereu a prisão preventiva das três, diante do histórico de crimes semelhantes e do risco de novos delitos”, informou o MPRJ.
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De acordo com a denúncia da 1ª Promotoria de Justiça de Investigações Penais do Centro e Zona Portuária, os turistas Mihailo Petrovic e Diego Bravo conheceram as mulheres e passaram a noite com elas após participarem de um evento na região da Lapa. Na madrugada de quinta-feira, os cinco foram até Ipanema, onde as mulheres ofereceram caipirinhas aos ingleses, que consumiram as bebidas adulteradas com substância que causava sonolência e desorientação. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro solicitou, ainda, que as acusadas indenizassem cada vítima em R$ 30 mil por danos materiais e morais.
Como os ingleses foram roubados
Após a bebida causar desorientação, as mulheres utilizaram os celulares (um iPhone 14 e um iPhone 16) e tentaram realizar investimentos por meio de aplicativos. A polícia informou que as vítimas relataram que o grupo tentou transferir 20 mil libras (R$ 150 mil) de suas contas, porém não obteve sucesso. Elas investiram 2 mil libras em bitcoins e 1.700 em outros produtos.
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O caso ganhou destaque após a divulgação de um vídeo feito por uma testemunha, que registrou o momento em que as mulheres entravam em um táxi após cometerem o crime, além de mostrar as vítimas turistas afetadas pelo golpe. A confirmação do trajeto pelo motorista do táxi e o reconhecimento formal das autoras pelas vítimas fortaleceram as evidências contra as três mulheres. O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat).
Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Dias
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Fonte por: Jovem Pan