A Polícia Federal investiga organização criminosa que utilizava indivíduos transgênero para transportar drogas para a Europa

A Polícia Federal apurou que o grupo criminoso utilizava intermediários para transportar a droga para o exterior, por meios de alto risco.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal (PF) iniciou na terça-feira (6/5) a Operação No Show, com o intuito de desmantelar uma organização criminosa transnacional dedicada ao tráfico internacional de drogas. A ação, que compreendeu os estados do Amapá, São Paulo e Ceará, frustrou um esquema complexo de envio de cocaína para países como França, Portugal e Espanha.

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Investigações revelaram que o grupo criminoso utilizava “mulas” para transportar a droga para o exterior, empregando métodos arriscados, incluindo a ingestão de cápsulas, inserção em cavidades corporais ou fixação ao corpo.

Um caso que atraiu a atenção das autoridades foi o de um indivíduo que, sob o efeito da substância transportada, tentou abrir a porta de uma aeronave em voo, ameaçando a segurança dos passageiros e da tripulação.

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A operação obteve 25 mandados de prisão e 28 de busca e apreensão, emitidos pela 11ª Vara Federal do Ceará. A PF também solicitou à Interpol a emissão de alertas vermelhos para localizar foragidos envolvidos no esquema que estão no exterior.

Os investigados podem ser responsabilizados pelo tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e crime contra a segurança aérea, crimes que, em conjunto, podem acarretar penas superiores a 20 anos de reclusão.

O nome No Show remete a uma das estratégias empregadas pelo grupo: a ausência nos voos previamente acompanhados, visando evitar a ação policial.

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Fonte: Metrópoles

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