A Polícia Federal realiza operação contra tráfico internacional de cocaína na Baixada Santista

Aão foram cumpridos 12 mandados de prisão e 10 ordens de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo.

11/06/2025 11h15

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal conduziu uma operação, na quarta-feira (11), com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas, utilizando portos brasileiros para o transporte de grandes volumes de cocaína por via marítima.

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Na segunda fase da Operação Taeguk, foram executados 12 mandados de prisão e 10 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Bahia e Baixada Santista em São Paulo.

A investigação policial visava pessoas relacionadas ao transporte de 1,6 tonelada de cocaína em um navio que partiu da costa de São Paulo. A substância ilícita foi encontrada em Cabo Verde, na África.

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A investigação revelou que o grupo criminoso utilizava técnicas avançadas de dissimulação de drogas em embarcações, com inclusão de espaços secretos e a colaboração de tripulantes para atender aos mercados da Europa e África.

A Justiça também determinou o bloqueio de ativos no valor de R$ 310 milhões, visando prejudicar financeiramente a organização criminosa e compensar os danos causados pela atividade ilícita.

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Os investigados podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. As penas podem ultrapassar 35 anos de prisão, considerando a agravante da transnacionalidade dos delitos.

fase inicial da operação

A primeira fase da operação Taeguk mobilizou 200 policiais federais, que executaram 10 mandados de prisão preventiva e 39 de busca e apreensão em várias cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Maranhão.

As investigações indicam que os indivíduos envolvidos eram especialistas em mergulho submarino que prestavam serviços para outras organizações criminosas.

A Polícia Federal aponta que as drogas eram introduzidas na caixa mar, também chamada de “sea chest”.

Após a introdução da cocaína, a organização criminosa contava com uma rede mundial de traficantes para retirar a droga em outros países.

A investigação ainda aponta que os responsáveis inseriam as substâncias ilícitas nos barcos por meio de outras modalidades, como o içamento, quando tripulações dos navios participavam necessariamente da colocação e ocultação da droga.

A Polícia Federal informou que a investigação contou com o apoio do escritório do Drug Enforcement Administration (DEA) em São Paulo e da Marinha. Além disso, países como a Coreia do Sul, China e Espanha também participaram das apurações.

Fonte por: CNN Brasil

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