A Portuguesa enfrenta dificuldades financeiras e contábeis durante o processo de recuperação judicial

Relatório aponta falta de dados do clube e duvida da veracidade dos números financeiros.

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(Imagem de reprodução da internet).

O relatório de atividades mensais do administrador do processo de recuperação judicial da Portuguesa apontou falhas nas demonstrações contábeis.

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O documento apresentado questiona a falta de dados financeiros da SAF, cuja criação enfrenta críticas de dirigentes do clube.

O investimento da Portuguesa em SAF não foi reconhecido nos livros contábeis. Também não foi reconhecido o resultado da equivalência patrimonial, proporcional à sua quota de participação, inviabilizando o acesso a informações sobre eventuais ganhos ou perdas no investimento. Esta Auxiliar não teve acesso a quaisquer dados contábeis e financeiros da SAF que, neste momento, é um ativo relevante da recuperanda.

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O Judiciário ainda não se manifestou sobre o parecer do administrador e não definiu os próximos passos na recuperação judicial, que consiste na forma como uma empresa lida com credores, com mediação judicial, a fim de evitar a falência.

A recuperação judicial da Portuguesa ocorre em paralelo a uma disputa relacionada à SAF. O conselheiro do clube, Daniel Gil Gomes, tenta anular a assembleia de 18 de março de 2024 que aprovou a criação da sociedade, alegando que o processo desrespeitou o estatuto do time.

O clube possui 20% da SAF. A Tauá Partners detém 80% da sociedade. O balanço de 2023 aponta para uma dívida de R$ 604 milhões. O pedido de recuperação judicial menciona R$ 550 milhões, valor que a SAF se compromete a quitar. Uma auditoria da BDO evidenciou um cenário mais preocupante: uma dívida real de R$ 931 milhões. A Portuguesa, como sócia de 20% da SAF, herdará parte das dívidas.

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Fonte: Poder 360

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