A possibilidade de encontro entre Putin e Zelensky surge com a definição de alguns termos, afirma o Kremlin
O último encontro entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia ocorreu em 2019.

O Kremlin declarou, no sábado (17), que o presidente russo, Vladimir Putin, poderia ter uma reunião com o líder ucraniano Volodymyr Zelensky, contanto que determinados acordos fossem estabelecidos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Entretanto, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, não detalhou quais acordos seriam necessários sob a ótica da Rússia. Putin e Zelensky não se encontram desde dezembro de 2019.
Zelensky sugeriu que o chefe do Kremlin se reunisse com ele na Turquia nesta semana, na cúpula de negociações diretas que ocorreu na sexta-feira (16), porém, Putin enviou uma equipe de assessores e representantes para o país.
LEIA TAMBÉM:
● Israel matou mais de 80 pessoas em Gaza após ataques, informou o governo
● Lula recebe o presidente do Paraguai em cenário de crise de espionagem
● Lula se reúne com Cristina Kirchner; ex-presidente permanece em regime fechado
Reunião inicial entre Rússia e Ucrânia após três anos.
Rússia e Ucrânia se reuniram nesta sexta-feira (16), na cidade de Istambul, na Turquia, para as primeiras negociações diretas de paz em mais de três anos.
O encontro ocorreu sob a pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visando finalizar o conflito mais letal da Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, declarou que é essencial alcançar um cessar-fogo entre os países o mais breve possível.
Entretanto, as expectativas de um progresso, que já estavam reduzidas, foram ainda mais frustradas na quinta-feira (15), quando Trump declarou que não haveria avanço sem uma reunião entre ele e o presidente russo, Vladimir Putin.
Após as negociações, Rússia e Ucrânia concordaram em realizar uma troca de 1.000 prisioneiros de guerra de cada lado, informou o ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, à TV. Se a troca efetivamente ocorrer, será a maior em mais de três anos desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022.
Fonte: CNN Brasil