O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), encaminhou na quarta-feira (23.jul.2025) uma carta ao presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, confirmando que a prefeitura irá remover a infraestrutura de canalização de gás no terreno do Gasômetro. A comunicação oficial ocorreu aproximadamente um ano após a aquisição da área pelo clube.
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O documento determina a remoção da infraestrutura de canalização existente, pertencente à concessionária estadual de gás, na área situada na Avenida São Cristóvão, Zona Norte da cidade.
A iniciativa da prefeitura, segundo Paes, visa viabilizar economicamente a execução do empreendimento, possibilitando o progresso do projeto sem que o clube precise suportar os custos da retirada dos dutos.
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A formalização do compromisso resolve um dos pontos que afetava o desenvolvimento do projeto do estádio. Até então, a prefeitura havia manifestado apenas verbalmente a intenção de assumir essa responsabilidade.
O Flamengo adquiriu o terreno em 31 de julho de 2024, sob a administração do ex-presidente Rodolfo Landim. A compra ocorreu após o processo de desapropriação conduzido pela prefeitura, com o clube obtendo a área em leilão por R$ 138 milhões.
O projeto prevê a construção de um estádio com capacidade para 70 mil espectadores. A administração atual do BAP, contudo, tem abordado o tema com cautela e já contratou 3 empresas especializadas para conduzir estudos mais aprofundados.
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As projeções de custo para a construção civil foram revisadas. A gestão anterior do Flamengo previa um valor total abaixo de R$ 2 bilhões, com a conclusão prevista para 2029. O assunto foi amplamente debatido durante a disputa pela presidência do clube, que ocorreu no final de 2024.
Recentemente, o BAP anunciou que o custo estimado para a construção do estádio seria de cerca de R$ 3 bilhões, um aumento em comparação com a projeção inicial.
Fonte por: Poder 360