A prefeitura rejeita a solicitação da Vai-Vai de troca de área para a construção da nova sede

28/04/2025 às 12h06

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(Imagem da internet).

A Prefeitura de São Paulo rejeitou o pedido da escola de samba Vai-Vai de trocar o terreno doado para a construção de sua nova sede, as instalações antigas, na Rua São Vicente, bairro do Bixiga, região central de São Paulo, foram desapropriadas para a construção da Linha 6-Laranja do metrô.

A Acciona, concessionária responsável pela construção da Linha 6-Laranja, adquiriu um imóvel entre as ruas Rocha e Almirante Marques de Léo.

A Vai-Vai argumenta que o terreno apresenta diversas restrições que dificultaram a construção do novo edifício. O principal motivo do pedido é que o imóvel está localizado em área residencial, sem as condições necessárias para abrigar uma escola de samba.

A escola de samba solicitou à prefeitura a intervenção para a mudança da sede, que ficaria em outro endereço, localizado na rua Rui Barbosa, no Bixiga, onde estão o Teatro Zaccaro e a antiga Fábrica Eln.

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A prefeitura argumenta, em decisão publicada nesta segunda-feira (28/4) no Diário Oficial, que não há amparo legal na proposta de permuta.

Revisita a controvérsia em torno da sede do Vai-Vai.

Abaixo assinado e paralisação das obras

Em junho do ano passado, a Vai-Vai apresentou uma petição solicitando a modificação do local destinado à construção de sua nova sede. A escola desejava permanecer no Bixiga, mas argumentava a necessidade de um endereço apropriado para acomodar uma organização do seu tamanho.

As obras na Rua Almirante Marques Leão estão suspensas desde setembro de 2023, após o Ministério Público de São Paulo (MPSP) acatar o pedido de suspensão apresentado por moradores.

No âmbito da administração pública, o MPSP questionou a instalação da escola de samba na área, argumentando que isso elevaria o fluxo de pessoas e o ruído na região. O terreno ainda se encontra em uma área destinada pelo Plano Diretor para a construção de habitações populares.

A escola de samba e a concessionária iniciaram as obras sem autorização ou alvará. Foram condenadas a pagar indenização de R$ 50 mil por danos morais coletivos devido às irregularidades. A Acciona nega ter responsabilidades na construção da nova sede.

Fonte: Metrópoles

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