A procura por crédito aumentou 6,5% com elevação em todas as categorias de renda

A procura por crédito aumentou 6,5% no país, com elevação de 10,6% entre pessoas que possuem renda de até dois salários mínimos.

02/07/2025 14h51

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(Imagem de reprodução da internet).

O volume de busca por crédito no Brasil aumentou 6,5% em maio de 2025, em relação a maio de 2024. Consumidores com renda limitada a dois salários mínimos impulsionaram o crescimento, com alta de 10,6%. Indivíduos com rendas superiores a dez salários mínimos registraram um aumento de 9,9%. Os dados foram divulgados pelo Indicador de Demanda dos Consumidores por Crédito da Serasa Experian.

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A categoria de renda até um salário mínimo apresentou elevação de 4,0%, enquanto aqueles que recebem entre dois e cinco salários mínimos tiveram aumento de 4,7%. A faixa de cinco a dez salários mínimos cresceu 7,9%.

A elevação na busca por crédito entre consumidores com renda até 10 salários mínimos reforça uma tendência relevante: o crédito passou a ser uma ferramenta estratégica, não apenas para suprir emergências financeiras, mas também para manter o padrão de consumo e reorganizar o orçamento familiar. O crescimento de 9,9% nessa faixa de renda mostra que mesmo quem está fora da base da pirâmide sente os efeitos do encarecimento do custo de vida, como inflação persistente em serviços e juros ainda elevados.

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O fenômeno se propagou por grande parte do país. De todas as 27 unidades federativas, 24 apresentaram elevação no pedido de crédito em maio. Tocantins liderou com aumento de 32,5%, seguido por Amazonas (19,8%) e Rio Grande do Sul (17,6%).

O Distrito Federal registrou um comportamento inverso, com uma diminuição de 10,6% nas buscas por crédito, sendo a maior redução em todas as unidades federativas durante o período examinado.

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Metodologia

O Índice Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito emprega uma amostra representativa de CPFs consultados mensalmente. A medida avalia transações que envolvem relações creditícias entre consumidores e instituições financeiras ou empresas não financeiras. A quantidade de CPFs é convertida em um índice, com base na média de 2024 estabelecida em 100.

Fonte por: Poder 360

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